Joaquim Teixeira assumiu hoje que é “candidato a candidato” às eleições do Boavista e garantiu que vai levar a sua candidatura até ao fim, independentemente de João Loureiro se submeter, ou não a sufrágio.
Em declarações à Agência Lusa, Joaquim Teixeira disse já ter encetado contactos com algumas pessoas para abraçarem o projecto de “tirar o Boavista da situação preocupante em que se encontra, quer do ponto de vista financeiro quer desportivo”.
“Algumas das pessoas contactadas já demonstraram a sua disponibilidade para integrarem o projecto, mas ainda é prematuro adiantar nomes”, adiantou Joaquim Teixeira, remetendo para o final da próxima semana “mais novidades”.
O programa eleitoral “está a ser elaborado”, tendo “sempre como principal preocupação o Boavista”, e as linhas principais apontam para a necessidade de aumentar o capital social e atrair investidores.
“E isto (injecção de capital) não vai demorar muito tempo”, acrescentou Joaquim Teixeira, adiantando que já foram encetados contactos com o tecido empresarial para viabilizar o futuro do clube.
O ainda “candidato a candidato”, como o próprio se intitulou, prometeu ainda manter em actividade todas as modalidades amadoras e profissionais actualmente existentes no clube.
Joaquim Teixeira surge como candidato a líder do Boavista na sequência da renúncia de João Loureiro, a dois meses de terminar o mandato, provocada pela instabilidade que o clube “axadrezado” atravessa.
A candidatura de Joaquim Teixeira, engenheiro, de 47 anos, surge do “amor ao Boavista”, que já vem do seu pai, falecido na sequência de um ataque cardíaco sofrido no decorrer de um jogo, no Bessa.
LUSA