O treinador Vítor Oliveira manifestou-se hoje confiante que pode vencer o Sporting de Braga, no sábado, no jogo da 19.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, e inverter “a fase mais ou menos difícil” do Portimonense.
“Estamos numa fase mais ou menos difícil, embora com alguma estabilidade na tabela classificativa, mas precisamos de somar pontos rapidamente, por isso estamos empenhadíssimos em fazer um bom jogo e, fundamentalmente, conseguir um bom resultado”, assegurou o treinador algarvio.
Vítor Oliveira falava aos jornalistas na conferência de imprensa de antevisão do encontro que opõe no sábado, às 20:30, no estádio municipal de Portimão, o Portimonense, 12.º classificado, com 18 pontos, ao Sporting de Braga, quarto, com 37.
A equipa algarvia não vence desde a 12.ª jornada (vitória sobre o Tondela, por 2-0), no dia 25 de novembro de 2017, somando desde então, três empates e outras tantas derrotas.
“Tem sido uma fase mais ou menos difícil que queremos inverter com o regresso às vitórias no sábado, embora tenhamos a consciência de que o Sporting de Braga é uma equipa com muita qualidade”, destacou Vítor Oliveira.
Apesar de considerar que o jogo “será certamente muito difícil para as duas equipas”, o treinador afirmou a importância de o Portimonense “querer mandar em casa, estar por cima do jogo e ganhar”.
“Sabemos das dificuldades, mas também das necessidades que temos de ganhar este jogo. Vamos defrontar o quarto classificado, uma equipa que está a fazer um campeonato brilhante, mas sabemos que em nossa casa temos que começar a somar pontos para subir na tabela e atingir os nossos objetivos”, sublinhou o treinador.
Questionado sobre a saída de jogadores do clube algarvio no mercado de janeiro, Vítor Oliveira afirmou que, “neste momento e de acordo com as informações transmitidas pela administração [da SAD], apenas existem conversações sobre o médio Paulinho, embora nada esteja definido”.
“Não há mais nenhum jogador na porta de saída”, assegurou o técnico dos algarvios, acrescentando que as notícias que têm surgido sobre a transferência de jogadores “são na sua generalidade, mentira e mexem com os jogadores”.
Segundo Vítor Oliveira, os contactos dos empresários que prometem mundos e fundos e que depois não se concretizam, “provocam sempre alguma confusão entre as equipas, provoca instabilidade e essa instabilidade já se vem arrastando de há uns tempos a esta parte”.
“Começa antes da abertura do mercado, vai vigorando durante e, às vezes, tem repercussões para além do mercado”, destacou.
Para evitar a instabilidade nos jogadores, nas equipas e nos clubes, Vítor Oliveira defendeu um período menor para o mercado de transferências de janeiro, “talvez uma semana”, porque obrigava os clubes “a resolver rapidamente e evitava que andassem durante um largo período de tempo, a discutir mais um milhão ou menos um milhão”.
“Penso que todos ganharíamos com o encurtamento deste período de transferências. É uma situação que deveria de ser devidamente analisada, porque não faz sentido nenhum e é contra o futebol, andar um mês nesta situação de muitas dúvidas, promessas e expectativas, a maior parte das vezes, furadas”, concluiu.
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