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Crónica: Sporting vence nos penáltis e conquista Taça da Liga

O Sporting venceu hoje pela primeira vez a Taça da Liga de futebol, ao derrotar o Vitória de Setúbal no desempate por grandes penalidades 5-4, depois de 1-1 no tempo regulamentar, jogo que os sadinos podiam ter vencido.

Crónica: Sporting vence nos penáltis e conquista Taça da Liga
Futebol 365

Tomás Podstawski rematou à barra o terceiro penálti dos sadinos e William Carvalho desta vez não falhou, como na quarta-feira, com o FC Porto, e 'carimbou' a vitória da equipa 'leonina', que já nas meias-finais tinha vencido os 'dragões' no desempate por penáltis.

À terceira foi de vez, depois de ter perdido duas finais, com o Vitória de Setúbal e Benfica, mas os 'leões' realizaram uma exibição aquém do que se esperava, sobretudo na primeira parte, em que um grande Vitória de Setúbal foi bem melhor.

Gonçalo Paciência, o jogador que Jorge Jesus não queria ver jogar no Vitória, esteve em grande nível e inaugurou o marcador logo aos quatro minutos, mas Bas Dost empataria aos 80, de penálti.

O técnico do Sporting apostou em Bryan Ruiz e Montero para substituir Gelson Martins (que se lesionou diante dos portistas) e um ultimamente 'apagado' Acuna.

No Vitória de Setúbal, Vasco Fernandes regressou ao eixo defensivo e, em relação à equipa que derrotou a Oliveirense na terça-feira (2-0), José Couceiro trocou ainda de laterais, entrando Arnold para a direita e Nuno Pinto para a esquerda, aposta que se revelou certeira, sobretudo no primeiro tempo.

O Sporting entrou de 'pezinhos de lã' e o Vitória a todo o gás e, logo aos quatro minutos, Gonçalo Paciência aproveitou um mau corte de Fábio Coentrão e uma hesitação de Coates para receber com o pé direito, rodar e rematar com o esquerdo.

Com cerca de 20 mil adeptos nas bancadas a apoiá-lo, o Sporting parecia estar ainda a perceber o que lhe tinha acontecido quando, três minutos depois João Teixeira fez o que quis de Piccini e quase o segundo do Vitória - valeu a atenção de Rui Patrício com uma boa defesa para canto.

Pior entrada em jogo do Sporting era difícil de imaginar: displicente e pouco intenso, os 'leões' acusaram muito o golo sofrido, não revelando clarividência para criar uma única oportunidade de golo em toda a primeira parte.

Aos 13 minutos, um cabeceamento de Bas Dost não chegou a assustar Pedro Trigueira e seria o Vitória de Setúbal a estar muito perto de dilatar a vantagem, com Vasco Fernandes a cabecear ligeiramente ao lado após um livre (22).

Jorge Jesus não parava de 'puxar as orelhas' aos seus jogadores, mas isso parecia só os intranquilizar mais: William Carvalho não conseguia pensar o jogo, Bruno Fernandes não acertava um passe ou finta, Rúben Ribeiro e Bryan Ruiz foram nulidades a atacar nas alas e pouco ajudavam a defender, permitindo perigosas subidas de Arnold e Nuno Pinto.

Muito personalizado e pressionante, o Vitória manietava a primeira fase de construção do Sporting que saiu para o intervalo debaixo de uma forte assobiadela dos seus adeptos.

Jesus tirou Bryan Ruiz e Rúben Ribeiro ao intervalo e apostou em Battaglia e Acuna, mas foi o Vitória a desperdiçar uma grande oportunidade depois de novo 'coelho da cartola' tirado por Gonçalo Paciência na linha final: a bola sobrou para Costinha que, no 'coração' da área, rematou a rasar o poste (50).

Aos 54 minutos, e após um livre da esquerda que a defesa vitoriana deixou passar, Coates atirou muito por cima quando estava em excelente posição.

Jorge Jesus esgotou as substituições aos 64 minutos, com Doumbia a render Montero e o lance que daria o empate ao Sporting começou aos 75 minutos.

Pedro Trigueira defendeu quase tudo: um cabeceamento de Bas DOst, no chão a recarga de Fábio Coentrão, mas quem defendeu a terceira investida, outra vez de Bas Dost, foi Tomás Podstawski.

Mão na bola de difícil análise, que só um demorado visionamento das imagens do videoárbitro por Rui Costa permitiu descortinar.

O ponta de lança holandês converteu a grande penalidade (80) e, dois minutos depois, uma 'bomba' de Bruno Fernandes de muito longe quase virou o resultado, mas Trigueira exibiu-se a grande nível.

José Couceiro refrescou a equipa até ao final com Pedrosa, Patrick e Edinho já a pensar nas grandes penalidades, mas o remate à barra de Podstawski deu o triunfo ao Sporting, que converteu todos os seus remates.

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