O FC Porto deu hoje um passo muito importante rumo ao título, ao bater o Estoril fora de casa por 3-1, num jogo em que trazia uma desvantagem de 1-0 da primeira parte, que foi realizada a 15 de janeiro.
Uma entrada forte, assertiva e concentrada do FC Porto e uma defesa do Estoril que é o ponto fraco da equipa explicam uma reviravolta tão rápida no resultado de 1-0 favorável aos ‘canarinhos' que se registava ao intervalo do jogo disputado a 15 de janeiro passado, suspenso nessa altura devido a problemas de segurança relacionados com a bancada norte do estádio estorilista.
Aguardavam-se grandes dificuldades para o FC Porto virar em apenas 45 minutos o resultado negativo que trazia, mas na prática não foi assim e quando o primeiro golo de Alex Telles surgiu, aos 53 minutos, na execução de um livre para a área que entrou diretamente na baliza, sem que ninguém tocasse na bola, já a equipa portista estivera perto do 1-1, aos 49, evitado pelo guarda-redes Renan Ribeiro a parar um remate de Herrera.
Feito o empate, o FC Porto só precisou de mais seis minutos para fazer o segundo golo, aos 59, na sequência de uma desmarcação de Marega, cujo remate foi sacudido pelo guarda-redes, sobrando para a recarga de Sérgio Oliveira, mas seria Soares a desviar a bola para o fundo das redes, junto ao poste mais distante.
A vulnerabilidade da defesa estorilista ficou patente muito cedo, quiçá pelo facto de apenas um jogador do quarteto defensivo, Halliche, ser atualmente titular, tendo o restante trio - Fernando Fonseca, Dankler e Ailton - ficado de fora, o primeiro por ser emprestado pelo FC Porto e os outros por não estarem inscritos a 15 de janeiro.
A verdade é que a defesa do Estoril nunca acertou com as marcações aos avançados e médios do FC Porto por deficiente posicionamento e pagou caro por isso, independentemente do mérito da equipa portista que trazia a lição bem estudada e encarou esta segunda parte com o espírito competitivo que se exigia.
A verdade é que o FC Porto assumiu a iniciativa de jogo, teve-o sempre sob controlo e foi sem surpresa que Soares bisou aos 67 minutos após um cruzamento de Maxi Pereira, a que Corona correspondeu com mais um remate rechaçado por Renan Ribeiro, com Soares, oportuno, a encostar para o terceiro golo.
Só depois deste golo é que o FC Porto aliviou o ‘pé do acelerador', sem nunca, todavia, perder o controlo da partida, o que permitiu ao Estoril, finalmente, gizar algumas jogadas no meio-campo portista e chegar à área de Iker Casillas, que foi praticamente mero espetador na partida.
Basta referir que o guarda-redes espanhol fez uma única defesa, aos 88 minutos, a sacudir com o pé um remate de Victor Andrade, e que, além deste lance, o Estoril só criou outro de relativo perigo quando Haliche, aos 85 minutos, cabeceou ao lado do poste.
Com esta vitória, o FC Porto reforça a liderança e aumenta para cinco pontos a vantagem sobre os seus diretos rivais, Benfica e Sporting.
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