O Sporting recusa comentar a entrevista de Liedson publicada na edição de hoje do Jornal de Noticias (JN), em que o futebolista brasileiro compara os castigos do clube a ''uma ditadura ou um quartel-general''.
Contactado pela Agência Lusa, o director de comunicação dos ''leões'', Miguel Salema Garção, adiantou que o Sporting não vai comentar nem reagir às palavras do avançado ''canarinho''.
Em entrevista ao JN, Liedson fala em ''ditadura'' após ter sido castigado por um jogo, devido a ter-se recusado a efectuar um exercício de marcação de grandes penalidades durante um treino.
''Se é ser indisciplinado dizer que não vou bater um penalti, porque deixei de os marcar nos jogos, ou isto aqui é uma ditadura ou um quartel-general'', afirmou o ''levezinho'' ao jornal diário.
Com este castigo, o avançado brasileiro acabou por falhar o encontro frente ao Louletano, da quarta eliminatória da Taça de Portugal, que os ''leões'' venceram por 4-0.
''Acho que fiquei de fora castigado injustamente'', considerou o jogador.
Na sua quinta temporada com a camisola dos ''leões, e com mais de 100 golos marcados pela equipa de Alvalade, Liedson, que celebrou este mês 30 anos, admite sair no final da temporada ''caso apareça uma proposta concreta''.
''Estou preparado para continuar ou sair. Sinto-me bem aqui, mas às vezes temos de mudar de ares para mudar alguma coisa'', disse.
Nesse sentido, o presidente do Sporting, Filipe Soares Franco, garante, em entrevista ao jornal Record, que Liedson ''está bem integrado e sente-se bem no Sporting''.
''Se algum clube batesse a cláusula de rescisão, e o Liedson preferisse esse clube a ficar cá, nada poderia fazer. Mas é a única arma de defesa que tenho. Todavia, não quero que o Liedson saia do clube'', afirma.
LUSA