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Surf: Frederico Morais quer consolidar o seu estatuto na elite mundial do Surf

O português Frederico Morais quer continuar a melhorar o seu Surf e aponta já a uma vitória numa etapa do circuito mundial.

Surf: Frederico Morais quer consolidar o seu estatuto na elite mundial do Surf
Futebol 365

“Não gosto de falar dos meus objetivos ou de os definir, espero que seja melhor do que em 2017, porque esperamos sempre evoluir e melhorar os resultados. Acima de tudo, quero manter o meu desempenho, as notas que tenho feito e continuar com o bom surf”, afirmou ‘Kikas’, em entrevista à agência Lusa.

Depois de ter sido 14.º no ano de estreia no circuito, com a presença na final no campeonato sul-africano em Jeffreys Bay, o surfista natural de Cascais aposta na permanência entre a elite e na conquista de um primeiro triunfo de um português.

“É complicado, porque acho uma vitória no circuito mundial consegue consolidar um lugar entre a elite. Diria que são dois objetivos que quero conseguir. No ano passado estive muito perto de ganhar uma etapa, por isso, este ano, sem dúvida, vou lutar por isso e por me manter no circuito”, referiu ‘Kikas’, segundo melhor ‘rookie’ de 2017, atrás do australiano Connor O'Leary (13.º).

O circuito mundial começa com a disputa do Quiksilver Pro Gold Coast, na Austrália, cujo período de espera arranca no domingo e se prolonga até dia 22, para o qual ‘Kikas’ cumpriu um programa de treinos semelhante ao de anos anteriores: “Continuámos com o mesmo método, porque tem resultado e espero que assim continue”.

“Tenho treinado muito, fiz os WQS [provas do circuito de qualificação] como treino aqui na Austrália, mas estou com muita vontade que a competição comece. Tenho os meus objetivos definidos com o meu treinador, mas não são muito concretos. Sei que há essa curiosidade, para que assuma expectativas concretas, mas não o vou fazer. Quero ser dos melhores e vou dar o meu melhor. Estou preparado para isso”, frisou.

Em 2017, além da final na África do Sul, alcançou duas vezes os quartos de final, em Bells Beach, na Austrália, e em Trestles, nos Estados Unidos, uma vez a quinta ronda, em Peniche, tendo ‘caído’ quatro vezes na terceira ronda e três na segunda.

Entre as 11 provas do circuito mundial, além da passagem por Peniche, no MEO Rip Curl Pro Portugal, 10.ª e penúltima etapa, entre 16 e 27 de outubro, destaca-se a estreia da piscina de ondas idealizada pelo norte-americano Kelly Slater, no Surf Ranch Open, em Lemoore, na Califórnia, onde vai ser disputada a oitava prova, entre 05 e 09 de setembro.

“Ainda não surfei na piscina de ondas, pelo que ainda não sei bem o que esperar e sentir, mas vai ser um campeonato diferente. É uma mudança e acho que pode ser boa para o surf. Toda a gente parece confiante, mal posso esperar por ir lá treinar e experimentar, acho que vai ser um momento incrível. Pode ser uma grande novidade para o surf”, admitiu Frederico Morais.

Além de estrear a piscina do 11 vezes campeão do mundo, o circuito vai regressar a Bali, num alinhamento que deixou de contar com etapas nas ilhas Fiji e em Trestles.

À partida para as 11 provas do circuito, destaque para o abandono anunciado do australiano Mick Fanning, campeão mundial em 2007, 2009 e 2013, após o Rip Curl Pro Bells Beach, segunda etapa, e para a entrada do norte-americano Griffin Colapinto, vencedor do circuito de qualificação.

E, claro, para a luta pelo título, que deverá envolver, novamente, o havaiano e bicampeão John John Florence, os brasileiros Gabriel Medina, Filipe Toledo e Adriano de Souza, o sul-africano Jordy Smith, os australianos Owen Wright, Matt Wilkinson e Julian Wilson e o norte-americano Kolohe Andino.

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