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Luís Castro: «Contávamos desde o início com uma entrada forte do Sporting»

Declarações do treinador do Desportivo de Chaves após o jogo com o Sporting (1-2), de encerramento da 26.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado em Chaves.

Luís Castro: «Contávamos desde o início com uma entrada forte do Sporting»

«Contávamos desde o início com uma entrada forte do Sporting e com uma intensidade forte. Na nossa opinião o Sporting tentaria resolver o jogo rápido e nós teríamos de entrar tão fortes como eles e a nossa tentativa de entrar no jogo forte levou-nos a ficar com supremacia nos minutos iniciais do jogo, foram uns 15 a 20 minutos em que estivemos por cima, depois o jogo entrou em fase de equilíbrio, com mais superioridade do Sporting, mas houve alguma alternância de domínio do jogo, quando o Jorge Jesus arriscou com um segundo ponta, entrando Bas Dost, nos lançámos o Jorginho tentando aproveitar ali uma superioridade numérica numa zona de terreno que era importante conquistá-la, conseguimos abrir alguns espaços para outros jogadores aparecerem no jogo e criamos algumas situações de golo ao longo do jogo.

Se houvesse correspondência do resultado face à prestação, eu penso que se houvesse essa correspondência poderíamos chegar a pontos, infelizmente não aconteceu, o Sporting fez mais golos do que o Chaves, ganhou 2-1, temos de aceitar.

Cada treinador entra com um pensamento no jogo, eu tentei adivinhar como é que o Jorge Jesus iria a jogo, o que eu pensei que pudesse acontecer era uma entrada forte no jogo do Sporting, não vi isso no Sporting, vi um Sporting a tentar controlar mais os espaços onde podíamos entrar, mas com respeito pelo Chaves e, nós, com respeito pelos Sporting.

[A impossibilidade de jogadores emprestados poderem jogar frente às suas equipas] Pressupõe-se que um jogador emprestado não tenha condições para jogar contra o clube de origem, o que para mim é uma prova de desconfiança no ser humano, como confio nas pessoas, jamais aprovaria uma lei dessa, mas aceito a decisão tomada pela Liga e todas as decisões, mas andamos neste momento cheios de desconfiança uns dos outros, então para travar que se fale mais de uma ou outra situação impossibilita-se os jogadores de jogar, eu não estou de acordo, a minha opinião não conta para nada no futebol português, é só mais uma opinião.

Chegamos ao ponto de se perdermos por três, quatro ou cinco estamos vendidos a não sei quem, se ganhamos estamos comprados não sei por quê. Neste momento, deixamos de ser honestos intelectualmente, nós somos uns atores nesta peça de teatro que está montada, eu, a forma como me resguardo é treinar e levar a minha equipa a jogo».

Confira aqui tudo sobre a competição.

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