No âmbito do processo imposto a Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões, o FC Porto atacou o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), através da publicação Dragões Diário.
Castigado pelo IPDJ a 6 meses sem poder entrar em recintos desportivos, por alegadamente ter cantado: «Quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica», o Tribunal de Pequena Instância do Porto considerou que não foram reunidas provas de que Fernando Madureira tivesse mesmo proferido estas palavras, absolvendo o líder da claque dos «dragões» da pena decidida pelo IPDJ,
«Uma vez mais, teve de ser a justiça civil, que se rege por princípios como o primado da lei, a corrigir os atos da justiça ‘à la Ricardo Costa’, que se rege por princípios como a perseguição ao FC Porto e às figuras a ele direta ou indiretamente associadas. A decisão que ontem foi conhecida mancha irremediavelmente a imagem e a credibilidade do IPDJ (e da sua direção, pois claro), que castigou Fernando Madureira sumariamente, sem provas e sem lhe dar a oportunidade de se defender. Entretanto, noutros campos, grupos ilegais de adeptos de outro clube cantam coisas pornográficas, mas o IPDJ nunca os ouve, nunca os censura, nunca os castiga. É mesmo esse um dos princípios básicos da justiça ‘à la Ricardo Costa’: não toca a todos», pode ler-se na publicação do FC Porto, na página Dragões Diário.