Por considerar que o atual modelo da Confederação do Desporto de Portugal (CDP) está desajustado e não tem sido valorizado, a Federação Portuguesa de Ténis de Mesa saiu hoje do organismo.
“Este modelo não serve, e as pessoas que fazem parte do modelo não o têm valorizado”, disse à agência Lusa o presidente da FPTM.
Pedro Moura considerou que a saída da FPTM é o “culminar de um processo que começou há meses” e prende-se, sobretudo, “com a vontade de participar na afirmação de um novo modelo associativo desportivo” e de “encontrar novas formas de interação e até da sua representação que se pretende forte, participativa e proativa”.
O líder da FPTM lembrou que existem outras federações interessadas em desvincularem-se da CDP e considerou que “existe um excesso de entidades a tutelar o desporto”.
A FPTM invocou também como razão para a saída, o “comportamento eticamente reprovável” de membros de órgãos sociais da CDP estarem envolvidos em atos eleitorais das federações.
Pedro Moura considerou que a FPTM “não fica enfraquecida com a saída” da CDP e garante que nos últimos meses o organismo tem sido sempre atendido pelas instâncias superiores.
Em dezembro de 2017, mais de uma dezena de federações reclamaram, entre outros assuntos, a implementação de um modelo de afirmação do ecletismo.