Crónica: Vitória consegue triunfo mais folgado da época perante o Rio Ave

Os golos de Marcelo, na própria baliza, aos 22 minutos, e de Jubal, aos 29, em pontapés de canto, e ainda o de Rafael Martins, aos 41, materializaram a supremacia vitoriana, sobretudo no primeiro tempo, conquistada sobretudo à base da pressão alta que originou muitos erros na saída de bola da equipa contrária, e permitiu aos anfitriões superarem os números da 10.ª jornada, quando bateram o Aves, por 3-1.

A turma de José Peseiro subiu provisoriamente ao nono lugar, com 36 pontos, e, a cinco jornadas do fim da I Liga, encurtou para sete a distância para o quinto lugar, ocupado precisamente pelo Rio Ave, que averbou o sexto desaire seguido fora e pode ser ultrapassado pelo Marítimo, sexto, com 42 - defronta o Estoril-Praia, no sábado.

A formação de Vila do Conde exibiu o seu futebol de posse nos primeiros 10 minutos e esteve a milímetros do golo aos três minutos, quando Guedes, após cruzamento de Lionn, cabeceou para defesa de Miguel Silva, com Jubal a afastar a bola em cima da linha de golo.

Os vila-condenses ainda ameaçaram a baliza vitoriana novamente por Guedes, num lance em que Miguel Silva desviou a bola para canto, aos nove minutos, e por Diego Lopes, aos 10, antes da turma anfitriã, com Hurtado e Rafael Martins de regresso ao ‘onze', começar a pressionar alto, a provocar o erro do adversário na saída de bola e a criar sucessivas ocasiões.

Após remates ao lado de Rafael Martins, aos 13 minutos, e de Raphinha, aos 16, e de uma tentativa de Héldon bloqueada por Cássio, aos 21, o Vitória colocou-se em vantagem, aos 22, quando Marcelo, no primeiro poste, desviou erradamente um canto de Héldon para a própria baliza.

A turma de Miguel Cardoso ainda tentou o empate num remate de João Novais ao lado, aos 27 minutos, mas Jubal, dois minutos depois, ampliou a vantagem vitoriana com um cabeceamento ao primeiro poste em mais um pontapé de canto.

Com o adversário a errar constantemente na zona recuada, os pupilos de José Peseiro, confortáveis na partida, marcaram novamente, aos 41, no melhor lance da primeira parte: Héldon ultrapassou Marcelo na esquerda e cruzou para o sexto golo de Rafael Martins na I Liga - o primeiro desde novembro -, após cabeceamento bem direcionado.

Após o reatamento, os vimaranenses perderam algum do ascendente que tinham no meio-campo e, apesar de terem mantido o jogo sob controlo, assistiram a alguns remates perigosos do adversário por Francisco Geraldes, aos 49 minutos, Pelé, aos 61, e João Novais, aos 63.

Ainda assim, a melhor ocasião do segundo tempo pertenceu aos locais, com Sturgeon, à ‘boca da baliza', a cabecear por cima, aos 78 minutos.