João Moutinho e ex-empresário já têm acordo mas falta assinar

''Reuni-me com o advogado do João Moutinho (Carlos Debulte) e já acertámos os termos do acordo. Agora só falta assinar, o que, por uma mera questão de agenda, não foi possível'', sublinhou Ricardo Pina Cabral.

O causídico preferiu não dar a conhecer ainda em que termos as duas partes chegaram a acordo, preferindo deixar para o dia em que o mesmo for assinado.

''Manda a prudência que apenas divulguemos os valores no dia em que o acordo for assinado. Não é que não tenhamos já tudo acertado, mas por uma questão de segurança é melhor ser apenas no dia'', disse Ricardo Pina Cabral.

A primeira sessão do julgamento que opõe Carlos Gonçalves a João Moutinho, no Tribunal Cível de Lisboa, realizou-se terça-feira e foi suspensa devido a um princípio de acordo, numa acção em que o ex-empresário reclama do futebolista 200.000 euros.

O diferendo entre o capitão do Sporting e o seu antigo agente ficou assim muito perto de ter uma conclusão, tendo as partes se reunido hoje para tentar chegar a acordo, o que veio a suceder.

Agora, de acordo com o advogado de Carlos Gonçalves, falta apenas que as partes assinem o acordo para que o diferendo termine, o que calcula possa suceder já no início da próxima semana.

Carlos Gonçalves, agente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), representou João Moutinho entre 2004 e 2006 e reclamou junto do jogador do Sporting o pagamento de 10 por cento do valor do contrato de trabalho do futebolista (salário anual).

O ex-empresário do jogador alegou na acção ter direito a 200.000 euros, porque no contrato que tinha com o futebolista estava estipulado o direito a receber 10 por cento dos honorários e isto manteve-se em 2005, quando Moutinho renovou e melhorou o contrato com o Sporting.

O contrato entre João Moutinho e Carlos Gonçalves terminou em Outubro de 2006, data a partir da qual o jogador passou a ser representado pelo seu pai, Nelson Moutinho, ex-futebolista e ex-treinador.

LUSA