O Rali de Portugal, sexta prova do Mundial da especialidade, vai juntar 89 competidores, numa edição na qual o francês Sebastien Ogier procura alcançar o recorde do seis triunfos.
O finlandês Markku Allen venceu cinco edições (1975, 1977, 1978, 1981 e 1987) e Ogier, atual campeão do mundo, respondeu com vitórias em 2010, 2011, 2013, 2014, 2017, pelo que, de 17 a 20 de maio, mais de um milhão de espetadores verão, ao vivo, o gaulês a tentar fazer história
A tentar contrariar o favoritismo do Ford de Ogier, líder do campeonato, destaca-se a Hyundai, que traz a equipa completa, com destaque para o belga Thierry Neuville, o segundo da geral do campeonato, com a companhia do espanhol Dani Sordo, do neozelandês Hayden Paddon e do norueguês Andreas Mikkelsen.
Nas outras marcas, os destaques vão para a Toyota, que contará com os finlandeses Jari-Matti Latvala e Esappeka Lappi e o estónio Ott Tänak, enquanto a Citroën traz os britânicos Kris Meeke, vencedor da edição de 2016, e Craig Breen e o norueguês Mads Ostberg, que ganhou em 2012.
Novamente com epicentro na Exponor, em Matosinhos, a sexta ronda do mundial de ralis vai decorrer essencialmente a norte.
Em 17 de maio, quinta-feira, os pilotos têm o ‘shakedown’ em Paredes, o derradeiro teste para os pilotos e os carros antes da partida oficial em Guimarães, no Campo de São Mamede: o pelotão segue depois para o circuito de Lousada, para a única super especial do rali, no primeiro momento de competição.
Na sexta-feira, destaque para o Alto Minho, com dupla passagem pelos troços de Viana do Castelo, Caminha e Ponte de Lima, todos sem alterações face ao traçado de 2017.
Ao fim do dia decorre o Porto Street Stage, com um percurso renovado: arranca na Sé do Porto, sobe à Estação de São Bento e à Brasileira, antes de entrar na Avenida dos Aliados, virando depois para a Torre dos Clérigos, sendo que a especial, de 1,95 quilómetros, termina em frente ao Tribunal da Relação.
No sábado, os pilotos começam a competição em Vieira do Minho, seguindo para Cabeceiras de Basto, na Serra da Cabreira, e Amarante, para a mais longa especial, de 37,6 quilómetros.
O último dia, a disputar no domingo, decorrerá todo no concelho de Fafe, palco de todos os troços: além da tradicional dupla passagem pela classificativa de Fafe-Lameirinha, a última das quais disputada sob o regime de ‘Power Stage’, os troços de Montim, este ano com duas passagens, e Luílhas voltam a fazer parte integrante do programa.
A cerimónia de pódio volta a ter lugar na Marginal de Matosinhos.
O Rali de Portugal também pontua para o WRC Júnior, com 14 inscritos, bem como para o campeonato de Portugal, fazendo regressar Armindo Araújo, vencedor em 2003, 2004 e 2006, quando a prova não recebeu os melhores do mundo, em competição com 17 pilotos.