O médio do Paris Saint-Germain, Thiago Motta, anunciou hoje que vai abandonar os relvados no final da temporada, e deixou as portas abertas relativamente à possibilidade de se tornar treinador.
«Passei aqui anos muito agradáveis (no Paris Saint-Germain) e o que sinto agora é que este deve ser o último clube da minha carreira», começou por dizer.
Em entrevista ao jornal francês L'Equipe, Motta falou também das diferenças entre Carlo Anceloti, antigo técnico dos parisienses e o atual treinador, Unai Emery. «Anceloti fazia com que os jogadores se sentissem envolvidos. Ele dizia-me: 'hoje controlas o meio-campo'. Se algo não corresse bem, era responsabilidade do jogador, não do treinador. Com Emery, trabalha-mos de forma diferente. Ele gosta de controlar tudo», revelou.
Quando questionado acerca da possibilidade de se tornar treinador principal no futuro, o internacional italiano não escondeu que se trata de um objetivo pessoal, ainda que, a longo prazo. «Vou avançar etapa por etapa, mas não vou esconder. Tenho essa ideia na minha cabeça, embora ache que ainda esteja longe», completou.