Pepe Reina, do Nápoles, e Paolo Cannavaro, do Sassuolo, estão entre os jogadores denunciados perante a Comissão de Disciplina da federação italiana de futebol (FIGC) por alegadamente terem contacto com pessoas ligadas à Camorra, a máfia napolitana.
Segundo a imprensa italiana, Reina e Cannavaro, além de Salvatore Aronica (antigo futebolista do Nápoles e do Palermo), foram envolvidos nas investigações da Direção Antimáfia de Nápoles, que passou a informação para a FIGC.
Pelos mesmos factos estão também investigados os clubes, Nápoles, Sassuolo e Palermo.
O jornal Gazzetta dello Sport refere que Reina terá mantido "inapropriadamente relações de amizade" com Gabriele Esposito, já condenado por crime organizado, e os seus irmãos Francesco e Giuseppe, proprietários de uma casa de apostas, a Eurobet.
Aronica e Paolo Cannavaro também terão estado envolvidos em atividades com os irmãos Esposito.
Na mesma investigação concluiu-se que alguns dirigentes do Nápoles, como Giovanni Paolo De Matteis, Luigi Cassano e Alessandro Forisamo, facultaram bilhetes aos Esposito.