O defesa Cédric Soares assumiu hoje que Portugal é um dos candidatos a vencer o Mundial2018 de futebol, mas refuta a ideia de que o campeão da Europa é favorito na Rússia.
“Acho que não somos favoritos. Temos uma palavra a dizer, vamos lá com todas as nossas ambições, lutar para ganhar todos os jogos (...) e tentar ambicionar algo grande, mas sem nunca dizer que somos favoritos, porque não somos”, vincou.
Em declarações à Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o lateral direito do Southampton completa: “Candidatos somos de certeza, por tudo o que já mostrámos no passado, pela grande qualidade na seleção. Acho que somos grandes candidatos, mas favoritos é palavra forte. Temos ambições e objetivos traçados, mas sabemos das dificuldades”.
Na Rússia, Portugal estreia-se no Grupo B a 15 de junho frente à Espanha em Sochi, joga depois com Marrocos em Moscovo a 20, concluindo esta fase a 25 frente ao Irão de Carlos Queiroz em Saransk.
“Temos um grupo bastante difícil, ao contrário do que muitas pessoas pensam, pois desvalorizam um pouco. O nosso objetivo é vencer os nossos jogos para podermos passar à fase seguinte. Hoje em dia não há partidas fáceis e o nosso grupo está recheado de qualidade”, advertiu.
Em relação ao grupo que foi campeão da Europa em 2016, o selecionador Fernando Santos promoveu 10 novidades em relação aos 23 ‘heróis’ de França.
“É uma realidade, a nossa seleção tem vindo a crescer. O grupo tem cada vez com mais opções válidas, de muita qualidade, mas há uma base muito forte que ajuda bastante. Há um bom entendimento entre os jogadores, dentro e fora de campo, e isso pode fazer a diferença”, considerou.
O futebolista de 26 anos destaca a “confiança” que Fernando Santos incute ao grupo como um dos grandes trunfos da equipa, bem como o apoio dos portugueses, “pois nos momentos difíceis podem fazer a diferença”.
A preparação da ‘equipa das quinas’ principiou na terça-feira, apenas com 14 dos 23 convocados, que começam a preparar o primeiro encontro, na segunda-feira em Braga frente à Tunísia.
“Será um jogo difícil, mas importante para o nosso trajeto. Estes desafios vão ajudar-nos a voltar ao ritmo, a fazer algumas experiências e unir ainda mais o grupo. É importante iniciarmos bem este ciclo”, concluiu.