A tenista italiana Sara Errani, 72.ª do ‘ranking’ mundial e antiga finalista em Roland Garros, viu hoje a suspensão por doping ser aumentada de dois para 10 meses pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).
O TAS anunciou hoje as decisões tomadas sobre o recurso de Errani, por um lado, e da Agência Italiana Antidopagem, que pedia uma pena de até dois anos de suspensão.
A tenista de 31 anos testou positivo num controlo em casa, quando não estava a competir, pela substância banida de letrozole, em fevereiro de 2017.
A suspensão original de dois meses incidiu no período entre agosto e outubro do ano passado, algo que vai contar para a nova decisão do TAS, que invalidou o recurso de Errani.
Segundo a decisão, a substância foi ingerida a partir de fármacos que a mãe de Errani juntou “na refeição de família que preparou para todos, incluindo a atleta”, mas imputou as culpas à tenista por esta ter de revelar mais atenção e cuidado.
A 72.ª jogadora mundial foi este ano eliminada na primeira ronda de Roland Garros, seis anos depois de perder a final de 2012 para a russa Maria Sharapova, quando atingiu a quinta posição no ‘ranking’ WTA.
Em pares, ao lado da compatriota Roberta Vinci, venceu todos os ‘Grand Slam’, de 2012 a 2014, incluindo o Open da Austrália em dois anos.