Real Madrid mantém-se como clube mais rico do mundo

O Futebol Money League, estudo realizado desde há 15 anos pela Deloitte sobre as receitas dos principais clubes de futebol do Mundo, excluiu na época 2006/2007 o Benfica da lista dos 20 clubes com maiores receitas, da qual saíram também o Manchester City e West Ham, de Inglaterra, e o Glasgow Rangers, da Escócia.

Pela primeira vez dois clubes excederam os 300 milhões de euros de receitas, os espanhóis do Real Madrid, que são os primeiros da lista nos últimos três anos, e os ingleses do Manchester United, clube onde alinham os portugueses Cristiano Ronaldo e Nani e tem Carlos Queiroz como técnico adjunto.

Ao subir quatro lugares na época 2006/2007, para a segunda posição, o Manchester United relegou para o terceiro lugar os espanhóis do Barcelona, de Deco, que obteve receitas de 290,1 milhões de euros.

Para a lista dos cinco clubes do mundo com maiores receitas entraram os ingleses do Chelsea (Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira e Hilário), que subiu do sexto para o quarto lugar, e do Arsenal, que passou da nona para a quinta posição, saindo do top-5 os italianos do AC Milan, que cairam do quinto para o sexto lugar, e da Juventus, que recuaram da terceira para a 12ª posição.

As receitas dos 20 clubes de futebol mais ricos do mundo, todos da Europa, cresceram 11 por cento na época de 2006/2007 e totalizaram 3,7 mil milhões de euros, a maior taxa de crescimento desde a época de 2002/2003, segundo o estudo da Deloitte.

No grupo dos 20 clubes de futebol mais ricos do mundo em 2006/2007 há seis clubes ingleses, quatro alemães, quatro italianos, três espanhóis, dois franceses e um escocês, deixando de constar um clube português (Benfica).

A Deloite indica que o número de clubes ingleses presentes nos 20 mais ricos desceu de oito para seis na época de 2006/2007, mas a situação poderá mudar na próxima época, porque clubes como o Aston Villa, o Everton, o Manchester City e o West Ham United, que estão a pequena distância do 20º, podem entrar neste grupo com o aumento das receitas originadas por contratos de transmissão televisiva.

O estudo indica que o aumento de receitas dos clubes alemães se deve principalmente à existência de novos e melhores estádios, que são o principal activo dos clubes de futebol.

O estudo da Deloitte utiliza as receitas como indicador da riqueza dos clubes, excluindo destas as comissões de transferências de jogadores, o IVA e outros impostos sobre as vendas e, nos casos em que se dispunha de informações, proventos de actividades não relacionadas com o futebol.