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Mundial-2018: Portugal só não aproveita terceiros jogos de 1986 e 2002

A seleção portuguesa de futebol garante na segunda-feira um lugar nos oitavos de final do Mundial2018 se repetir quatro dos resultados com que fechou as fases de grupos das anteriores seis participações, sendo exceções os de 1986 e 2002.

Mundial-2018: Portugal só não aproveita terceiros jogos de 1986 e 2002

Necessitado de um empate na segunda-feira, face ao Irão, para seguir para os ‘oitavos’ do Mundial2018, sem ter de ter de ‘olhar’ para o jogo da Espanha, a Portugal servem o 3-1 de 1966 e o 0-0 de 2010, ambos face ao Brasil, o 2-1 ao México, em 2006, e o 2-1 ao Gana, que foi ‘curto’ em 2014.

A menos que a Espanha perca, voltam a não ser suficientes os desaires com Marrocos (3-1), em 1986 - do qual Portugal já se ‘vingou’ em solo russo, com uma vitória por 1-0, que eliminou os africanos -, e frente à Coreia do Sul (1-0), em 2002.

Na estreia, em 1966, Portugal, que vinha de dois triunfos (3-1 à Hungria e 3-0 à Bulgária), disputou o terceiro encontro face ao então bicampeão mundial em título Brasil e conseguiu aquela que ainda é uma das suas vitórias mais emblemáticas na competição.

Com um colocado golpe de cabeça, o pequeno António Simões deu vantagem à equipa das ‘quinas’, e, ainda antes de meia hora, o ‘rei’ Eusébio, que acabaria como melhor marcador da prova, com nove tentos, aumentou a vantagem lusa.

Na segunda parte, o Brasil, com Pelé marcado de forma implacável, ainda reduziu, por intermédio de Rildo, mas Eusébio ‘bisou’ e selou o apuramento luso, consumando aquela que ainda é a única eliminação dos ‘canarinhos’ numa fase de grupos.

Vinte anos depois, em 1986, no regresso aos Mundiais, Portugal estreou-se a ganhar (1-0 à Inglaterra), perdeu o segundo jogo (0-1 com a Polónia), mas voltou a chegar ao terceiro jogo só a precisar de empatar, só que, desta vez, falhou com estrondo.

Frente a Marrocos, teoricamente a equipa mais acessível do agrupamento, os comandados de José Torres perderam por 3-1, num embate em que estiveram a perder por 3-0, de nada valendo o tento perto do final de Diamantino Miranda.

O cenário era idêntico em 2002, depois de um inesperado 2-3 com os Estados Unidos e um 4-0 à Polónia, e Portugal voltou a claudicar, desta vez perante a anfitriã Coreia do Sul, num jogo em que acabou com nove após expulsões de João Vieira Pinto e Beto.

Quatro anos volvidos, o terceiro jogo foi a ‘feijões’, já que, pela primeira vez na história, Portugal assegurou o apuramento após a segunda jornada. Ainda assim, e com várias poupanças, o ‘onze’ de Luiz Felipe Scolari bateu o México por 2-1.

Maniche e Simão, de grande penalidade, marcaram os tentos lusos, enquanto Jose ‘Kikin’ Fonseca, que depois viria a jogar no Benfica, faturou para os mexicanos.

Na edição de 2010, Portugal tinha uma vitória (7-0 à Coreia do Norte) e um empate (0-0 com a Costa do Marfim) após duas jornadas e o empate no terceiro jogo chegava.

Face ao Brasil, que só precisava de uma igualdade para vencer o agrupamento, a seleção lusa, então orientada por Carlos Queiroz, que na segunda-feira estará do ‘outro lado’, conseguiu o ponto que lhe faltava, com nova igualdade a zero.

Há quatro anos, a seleção lusa começou muito mal, com um 0-4 com a Alemanha e também não ganhou na segunda ronda, face aos Estados Unidos (2-2), pelo que necessitava de vencer o Gana, a fechar, bem como de um triunfo dos alemães sobre os norte-americanos e de recuperar o atraso na diferença de golos.

Assim, o 2-1 conseguido face ao Gana, que serviria perfeitamente na segunda-feira, foi insuficiente para chegar aos ‘oitavos’ no Brasil, de nada valendo o autogolo de John Boyle e o tento de Cristiano Ronaldo, já aos 80 minutos.

Na Rússia, Portugal ainda não encantou, mas, com quatro golos de um Cristiano Ronaldo muito inspirado, empatou 3-3 com a Espanha e bateu Marrocos por 1-0, pelo que um ponto face ao Irão chega e até a derrota, junto com um desaire de Espanha, pode dar.

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