A Colômbia reentrou hoje pela 'porta grande' na luta pelo Mundial2018 de futebol e ultrapassou o 'choque' da derrota com o Japão, há cinco dias, com um claro triunfo por 3-0 sobre a Polónia.
Com esta vitória robusta em Kazan, poucas horas depois de Japão e Senegal empatarem 2-2, a Polónia fica irremediavelmente fora dos primeiros lugares do grupo H enquanto a Colômbia depende de si e até se pode apurar com mais um empate, com o Senegal, isto se os polacos ajudarem e baterem o Japão.
Na antevisão, Radamel Falcao classificou o jogo como uma final para ambos os lados, e foi evidente que os selecionadores Adam Nawalka e José Pékerman apostaram forte e procederam a várias alterações, face às derrotas inaugurais.
Mais radical o polaco, que 'revolucionou' o seu ‘onze’, não tanto assim o argentino que orienta os 'cafeteros' - mas com muito mais fortuna, tendo em conta as atuações de James Rodríguez e Yerri Mina, o jovem defesa do FC Barcelona, que marcou o primeiro.
Começou mais forte a Polónia, pressionante, como se esperava. Um estilo de jogo que se revelou, no entanto, ineficaz e à meia hora era claro que a Colômbia estava ali para ganhar o jogo.
Aos 40 minutos, na sequência de um canto, a bola chegou a James Rodríguez, antigo jogador do FC Porto e do Real Madrid, que centrou para a cabeça de Mina. O defesa do 'Barça' continua a revelar uma invulgar 'veia' goleadora, já que este é o seu quarto golo em 13 seleções.
James Rodríguez, que foi suplente utilizado contra o Japão, era o 'maestro' dos sul-americanos, mas havia espaço para que outro antigo 'dragão' brilhasse: Radamel Falcao, um ponta de lança de excelência, como se comprovou com o golo aos 70 minutos.
Arias e Quintero foram impecáveis na forma como lhe fizeram chegar a bola aos pés, e ele depois desembaraçou-se de Krichowiak e atirou a contar fora do alcance de Szczesny.
Volvidos cinco minutos, e quando a Polónia tentava reagir, James Rodríguez recuperou uma bola a meio-campo e fez um passe 'milimétrico', nas costas da defesa, para Juan Cuadrado, que finalizou sem vacilar.
Pela força do coletivo, de onde sobressaem individualidades como James Rodríguez ou Cuadrado, o resultado é justo e certamente tonifica uma Colômbia que já se antevê nos oitavos de final.
Limitada e sem ideias neste jogo que era essencial, a Polónia de um 'invisível' Lewandowski sai de cena, e no final da semana regressa a casa.