O futebolista internacional português Cédric Soares classificou hoje de "exagerado" o penálti assinalado por ação sua no jogo com o Irão (1-1), na segunda-feira em Saransk, atirando Portugal para o segundo lugar do grupo B.
"Vi a bola partir, tentei saltar com o adversário e há uma carga sobre mim que me impede de poder saltar. Ao fazê-lo, levanto ligeiramente o braço, involuntário. Quando há contacto com a bola, esta raspa muito ‘soft' na mão, não alterando a sua trajetória", explicou.
O lance foi comparado com um outro no Argentina-Nigéria, em que o esférico bate na mão do sul-americano Marcos Rojo, situação que passou sem castigo no desafio em que a equipa de Messi venceu por 2-1, classificando-se em detrimento dos africanos.
"(Nesse jogo) Interfere diretamente com o avançado. Só há um defesa na área e mesmo assim não foi marcado. Foi lance involuntário do Marcos Rojo, que conheço bastante bem. Se o dele foi involuntário, da minha parte foi bastante mais. Uma decisão exagerada", criticou.
Cédric escusou-se a comentar se o videoárbitro é positivo - "é uma decisão da FIFA, vou chutar essa para canto" - realçando que a principal preocupação dos jogadores tem a ver com o seu desempenho em campo "e não em decisões que não se podem controlar".
Ao permitir a igualdade aos persas, já nos descontos, altura em que o videoárbitro também validou o empate 2-2 da Espanha com Marrocos, a equipa das ‘quinas' caiu para o segundo lugar da ‘poule' B, defrontando assim o Uruguai, em vez da anfitriã Rússia, e caindo para o lado de rivais potencialmente bem mais difíceis no caminho para a final.
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