A Croácia qualificou-se hoje para os quartos de final do Mundial2018 de futebol, ao eliminar a Dinamarca na marcação de penáltis (3-2), mas não confirmou o seu favoritismo durante os 120 minutos.
Com exceção dos últimos 10 minutos do prolongamento, a Dinamarca nunca se revelou inferior ao seu adversário, pelo contrário, teve mais períodos em que esteve por cima do jogo e mais perto da vitória.
De resto, o jogo começou praticamente com o golo dinamarquês, de autoria do central Mathias Jorgensen, logo no primeiro minuto, no entanto, a Dinamarca não tirou partido da vantagem psicológica de um golo no início do jogo, visto que Mandzukic repôs a igualdade três minutos depois, num lance muito feliz, visto que beneficiou de um ressalto de um alívio da defesa escandinava.
Do ponto de vista tático, a Dinamarca esteve muito bem a anular as principais individualidades da Croácia, aspeto em que conta com muito mais soluções do que o seu adversário, o que lhe permitiu não só equilibrar as operações como revelar-se atrevida e sem medo de correr riscos no ataque.
De registar na primeira parte uma grande oportunidade para a Dinamarca voltar para a frente do marcador, aos 27 minutos, com Subasic a evitar o golo de Braitwhite, a passe de Eriksen, respondendo a Croácia aos 29, mas Schmeichel defendeu os remates de Rebic e de Perisic.
A segunda parte foi menos interessante, mais por responsabilidade dos croatas, os quais, nos últimos 25 minutos, optaram por segurar mais a bola, de só atacar pela certa, tendência que se foi acentuando à medida que o final do tempo regulamentar se aproximava, enquanto a Dinamarca foi menos calculista e mais ousada, embora, também, sem criar oportunidades soberanas de golo.
O prolongamento ficou marcado pelo penálti defendido por Schmeichel, batido por Modric, depois de o próprio ter estado na origem daquele com um passe magistral a isolar Rebic, forçando o central Mathias Jorgensen a rasteirá-lo, já depois de ter fintado Schmeichel, tendo a baliza escancarada à sua frente.
A Croácia só foi superior nos últimos minutos do prolongamento, quando percebeu que os penáltis estavam perto e que podia voltar já para casa, sobretudo porque o adversário tem um grande guarda-redes, que podia fazer a diferença.
Schmeichel defendeu dois penáltis, fez a sua parte, mas houve três colegas seus que falharam os respetivos penáltis e a Dinamarca voltou mais cedo para casa.
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