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Bwin Liga: FC Porto dançou novo tango no passeio rumo ao «tri»

O FC Porto deu hoje mais um passo rumo ao “tri”, ao receber e vencer o Paços de Ferreira (3-0), com novo “bis” do argentino Lisandro Lopez, em encontro da 20ª jornada da Liga portuguesa de futebol.

Bwin Liga: FC Porto dançou novo tango no passeio rumo ao «tri»

O 17º e 18º tentos do decisivo argentino, aos 45 e 53 minutos, e ainda o primeiro de Mariano Gonzalez na Liga, aos 93, foram o garante do 16º triunfo portista na prova, em mais um jogo de total segurança defensiva: em casa, o FC Porto apenas empatou uma vez e sofreu um único golo, justamente nesse embate com o Belenenses (1-1).

A derrota na primeira “mão” dos oitavos-de-final da Champions (1-0 com o Schalke 04, na Alemanha) ainda pairou na mente azul em muitos momentos da primeira parte, mas a qualidade portista foi-se cimentando com o tempo, assim como a eficácia do cada vez mais decisivo Lisandro Lopez.

No 50º jogo para o campeonato de Jesualdo Ferreira, o FC Porto resistiu ao atrevimento do Paços de Ferreira, que, com a 12ª derrota na Liga, afunda-se na penúltima posição, a três pontos da Naval, primeira equipa acima da “linha de água”.

De regresso a casa depois dos jogos na Madeira e Gelsenkirchen, o treinador do FC Porto regressou ao 4x3x3 tradicional e sem Quaresma, poupado por questões físicas, entregou o ataque a Lisandro, Tarik e Farias, deixou o meio-campo a cargo de Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho Gonzalez, e colocou ainda Helton atrás da defesa composta pelo regressado Bosingwa e ainda por Bruno Alves, Pedro Emanuel e Marek Cech.

Do lado do Paços de Ferreira, José Mota, na bancada devido a castigo, desenhou estratégia semelhante, mas improvisada (cinco lesionados e um castigado), com Peçanha na baliza, uma defesa com Ferreira, Rovérsio, Kiko e Mangualde, um meio-campo composto por Filipe Anunciação, Paulo Sousa e Pedrinha, surgindo Edson e Cristiano no apoio ao avançado Wesley.

A passear a passos largos para o terceiro título consecutivo, o FC Porto entrou disposto e marcar e, aos cinco minutos, Paulo Sousa salvou no limite um cruzamento de Bosingwa da direita, já com Farias na área e pronto para o “encosto” final.

Destemido e pouco preocupado com a penúltima posição, o Paços de Ferreira disse ao FC Porto que não queria ser “bobo da festa” e podia mesmo ter inaugurado o marcador em três ocasiões, não fosse o desacerto na finalização de Rovérsio (11 minutos), Wesley (13) e Cristiano (14).

Infelizes nos passes e controlo de bola a meio-campo, os portistas sentiam dificuldades em chegar à área adversária, mas, ainda assim, Tarik rematou à figura de Peçanha, aos 19 minutos, e Farias enviou com estrondo à barra, num “tiro” à meia-volta, aos 21, e na sequência de um lance protagonizado por Lucho Gonzalez.

O Paços de Ferreira voltou a ameaçar pouco depois, aos 27 minutos, num extraordinário remate de Edson superiormente defendido por Helton para canto e, aos 34, foi a vez de Rovérsio oferecer o corpo a um pontapé forte de Farias, a passe de cabeça de Lisandro.

Aos 39 minutos, gritou-se finalmente golo no Estádio do Dragão, quando Tarik desviou cruzamento de Cech e farias encostou para dentro da baliza, mas a posição irregular do avançado portista obrigou a equipa de arbitragem a anular bem o lance.

Em crescendo, o FC Porto viria a marcar no último minuto da primeira parte, quando Lucho Gonzalez isolou Lisandro Lopez e o “matador” argentino somou, sem dificuldade, o 17º golo na Liga portuguesa.

Na segunda parte, o FC Porto entrou bem melhor que no primeiro tempo e, aos 50 minutos e após falha de Farias, Lisandro rematou forte ao poste esquerdo da baliza de Peçanha, depois de uma jogada de Tarik na direita. O marroquino, aos 52 e completamente isolado, cometeu a façanha de atirar ao lado, em contra-ataque.

O segundo golo portista parecia cada vez mais eminente e, aos 53 minutos, Farias, em posição irregular, fugiu pela direita e, ofereceu a Lisandro a possibilidade de “bisar” no encontro.

Dedé foi então chamado para o lugar de Pedrinha, mas foi de novo o FC Porto a criar perigo, com Kiko quase a marcar na própria baliza (58 minutos) e em novo remate de Lisandro (62).

Aos 72 minutos, foi a vez de Paulo Sousa travar quase em cima da linha de golo um remate de Farias, na sequência de uma excelente jogada de contra-ataque de Lisandro e, aos 83, Paulo Assunção - mantém-se no limite de uma série de amarelos - enviou uma “bomba” de fora da área, ligeiramente ao lado do poste direito de Peçanha.

Pouco depois, aos 85 minutos, Rovérsio tirou o golo dos pés de Tarik, aos 91, Lucho rematou por cima, e, aos 92, Mariano fez o terceiro dos “azuis-e-brancos”, selando o resultado final, numa rápida e bem delineada jogada de contra-ataque... sempre em argentino.

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