O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, disse hoje que a conciliação da prática desportiva com os estudos superiores é “fundamental em termos de crescimento” pessoal e elogiou a organização dos Jogos Europeus Universitários.
Segundo o dirigente, a conjugação é fundamental para criar, pelo estudo, “pessoas mais conhecedoras”, e a conciliação com o desporto permite o desenvolvimento pessoal de todos os estudantes atletas, uma situação que ele próprio viveu.
“Eu tive esta experiência. Estudei na Universidade do Porto, formando-me na Faculdade de Economia, e não deixei durante esse período de jogar basquetebol. Sei da riqueza e importância de conciliar essas duas atividades”, disse aos jornalistas, depois de inaugurar o renovado campo sintético de futebol do Estádio Universitário de Coimbra.
O secretário-geral dos Jogos, Mário Santos, o presidente da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), Daniel Monteiro, e o vice-reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, acompanharam o líder da FPF numa visita às instalações requalificadas, pelos vários pavilhões, ‘courts’ e campos.
Fernando Gomes deu o pontapé de saída do espaço que vai receber a competição de futebol, a partir de domingo, e manifestou o “apoio” da FPF à “magnífica organização” dos Jogos.
Na opinião do dirigente, a prática federada pode e deve estar aliada “ao desporto escolar e desporto universitário”, destacando a presença de campeões universitários em várias equipas principais da FPF, como a seleção de futsal campeã europeia, que tinha “dois treinadores campeões e dois jogadores”.
“A conjugação entre a prática de desporto universitário com a federada é de saudar, incrementar e apoiar, para que se concretize em outro tipo de conquistas”, acrescentou.
A quarta edição dos Jogos Europeus Universitários decorre até 28 de julho e traz 13 desportos diferentes a Coimbra, com a participação de cerca de 4.500 atletas – a sua maioria campeões nacionais universitários nas 13 modalidades em competição, entre eles cerca de 450 portugueses -, de 295 universidades de 40 países.