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O presidente da Associação de Futebol do Uruguai (AUF), Wilmar Valdez, apresentou hoje a demissão e a desistência à recandidatura ao cargo nas eleições de terça feira, alegando razões “estritamente pessoais e familiares”.
Em carta, o dirigente indicou que a decisão não está relacionada com “qualquer pressão indevida, ameaça ou extorsão” sobre si, na sequência da divulgação de notícias que dão conta da existência de uma gravação alegadamente comprometedora para Wilmar Valdez.
No domingo, em entrevista a um canal de televisão, o presidente demissionário da AUF reconheceu a existência das gravações, afirmando estar arrependido dos comentários feitos “num determinado contexto, numa conversa privada”.
Nas gravações, cujo conteúdo não é ainda integralmente conhecido, Wilmar Valdez ter-se-á dirigido em termos insultuosos a dirigentes desportivos, um membro do governo, jornalistas desportivos e adeptos.
Com a renúncia de Valdez, permanecem na corrida pela presidência da AUF o antigo presidente da segunda divisão profissional Eduardo Abulafia e o empresário Arturo del Campo.
Apesar da demissão, Wilmar Valdez permanece como membro do Conselho da FIFA, cargo que assumiu em 2016, e do Comité Executivo da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
