Os velocistas portugueses estiveram hoje em evidência no arranque dos Europeus de atletismo de Berlim, ao apurarem-se todos, os três masculinos e a atleta feminina, para as meias-finais dos 100 metros.
Yazaldes Nascimento foi o primeiro a entrar em prova e marcou o 'ritmo' desde logo, ao vencer a segunda série de qualificação com a marca de 10,33 segundos, "sem qualquer problema".
"Foi muito boa a qualificação, numa época que estava a ser muito má. Aliás, desde Pequim que não consigo ter uma época perfeita. Este ano, só tinha conseguido uma corrida satisfatória na Maia. Mas eu estava à espera disto aqui em Berlim", disse o atleta, que espera fazer ainda melhor na terça-feira, quando disputar as meias-finais.
José Lopes, o segundo luso a correr, teve de esperar pelo final de todas as provas para saber se era repescado por tempos, o aque veio a suceder.
"Senti-me bem e consegui a minha melhor marca deste ano. Contraí-me um pouco no final, mas penso que consigo melhorar", disse, manifestando-se esperançado em conseguir melhorar o seu tempo nas meias-finais, nas quais acredita poder correr abaixo dos 10,30.
Na última série, a que tinha mais atletas de grande nível, Carlos Nascimento estava na pista 8 e uma falsa partida trouxe um "pico de nervoso extra".
"Mas olhemos por outro lado, porque eu não tinha partido bem, e isso permitiu-me melhorar. Na corrida, senti-me sempre bem, controlei bem e, não fora um desequilíbrio no apoio nos últimos 10 metros, e teria sido melhor", sublinhou.
No final, os três atletas manifestaram a sua alegria por Portugal conseguir pela primeira vez contar com três atletas nas meias-finais da prova de 100 metros.
Na prova feminina dos 100 metros, Lorene Bazolo também conseguiu o seu apuramento para as meias-finais de terça-feira,l ao ser quinta na sua série com a marca de 11,51 segundos.
Menos bem esteve Diogo Mestre na qualificação dos 400 metros barreiras, atleta que nunca se encontrou na corrida e acabou sendo penúltimo na sua série com uma marca muito fraca, 52,65 segundos.