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Liga Campeões: FC Porto eliminado nos penaltis pelo Schalke 04

O FC Porto foi hoje eliminado da Liga dos Campeões de futebol, ao perder com o Schalke 04, por 4-1, no desempate por penaltis, após o 1-0 no final do prolongamento da segunda mão dos oitavos-de-final, no Estádio do Dragão.

Liga Campeões: FC Porto eliminado nos penaltis pelo Schalke 04

Depois de ter empatado a eliminatória aos 86 minutos, através de um golo extraordinário de Lisandro Lopez, o FC Porto foi incapaz de marcar no prolongamento, apesar de uma excelente ocasião de Quaresma (104), totalmente isolado perante Neuer.

O guarda-redes do sexto classificado da Bundesliga foi mesmo a figura do encontro da segunda mão disputado no Estádio do Dragão, já que, além de ter defendido as grandes penalidades de Bruno Alves e Lisandro, foi ainda praticamente intransponível, negando dois golos claros a Tarik Sektioui e outro ao “matador” argentino.

Com menos um jogador desde os 82 minutos (expulsão de Fucile), além da contrariedade da lesão de Bosingwa, o FC Porto quase viveu uma noite épica, mas também beneficiou do perdão de um cartão vermelho directo a Helton (mão fora da área, aos 65), podendo contudo queixar-se de uma alegada grande penalidade cometida sobre Farias (80).

Depois de ter caído na temporada passada na mesma fase da prova milionário frente ao Chelsea (os últimos “quartos” foram em 2003/04, ano de título europeu), os “azuis-e-brancos” são também novamente eliminados nas grandes penalidades, como já tinha acontecido em 94/05 (5-3 com o Sampdoria, na Taça das Taças). Em 2004 ergueram a Taça Intercontinental pelo mesmo sistema de desempate, frente ao Once Caldas (8-7).

Na máxima força, o treinador Jesualdo Ferreira regressou ao “onze ideal”, com Helton na baliza, uma defesa com Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Jorge Fucile, o meio-campo no habitual tridente de Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho Gonzalez, ficando Tarik Sektioui e Ricardo Quaresma no apoio ao avançado Lisandro Lopez.

A equipa alemã liderada por Mirko Slomka apostou num 4x4x2 de maior contenção, com Manuel Neuer atrás da defesa composta por Rafinha, Marcelo Bordon, Krstajic e Westermann. No meio-campo surgiram Jermaine Jones, Grossmuller, Fabian Ernst e Kobiashvili, enquanto Altintop e Kuranyi apareceram juntos no ataque.

Em desvantagem na eliminatória, o FC Porto surgiu disposto a rapidamente apagar o golo sofrido na Alemanha e Bosingwa ameaçou com um remate com o pé esquerdo, logo aos dois minutos.

O Dragão, praticamente cheio (45.316 espectadores), aqueceu com a investida do lateral direito e, aos 12 e 13 minutos chegou mesmo a gritar golo, não fossem duas intervenções de enorme qualidade de Neuer: primeiro, com um desvio eficaz com o pé direito a remate de Lisandro, na sequência de uma excelente jogada de Lucho e, logo a seguir, com uma defesa instintiva a um cabeceamento de Tarik, já na pequena área.

A fome de golos portista foi decaindo com o tempo, aproveitando o Schalke 04 algum esmorecimento contrário para tentar a sua sorte pela primeira vez: aos 26 e 27 minutos, o lateral esquerdo Westermann testou o remate de longe, mas sempre ao lado da baliza de Helton.

Aos 37 minutos, o FC Porto voltou a criar perigo, num remate frontal de fora da área de Ricardo Quaresma, mas seria mesmo o “carrasco” de Gelsenkirchen, Kevin Kuranyi (golo na Alemanha, aos quatro) a cabecear ao lado, aos 42, no melhor momento alemão do encontro.

A primeira contrariedade para o clube português aconteceu logo no início da segunda parte, com a lesão de Bosingwa (entrou Mariano Gonzalez, aos 54 minutos), obrigando Jesualdo a puxar Fucile para a direita e a colocar Meireles na ala esquerda.

Momentos antes da lesão de Bosingwa e antes também de Farias entrar para a posição de Tarik, o marroquino do FC Porto, tantas vezes decisivo, teve novamente o golo na cabeça, mas totalmente isolado, deixou os adeptos furiosos, ao enviar a bola contra o corpo de Neuer, na sequência de uma assistência perfeita de Lucho, após livre estudado com Quaresma.

Aos 65 minutos, e depois de uma perda de bola infantil, Grossmuller rematou para a baliza do FC Porto e Helton defendeu com a mão fora da área e segurou o empate, num lance mal ajuizado pelo árbitro inglês, que deveria ter expulso o guardião brasileiro dos “azuis-e-brancos”.

Farias, aos 80 minutos, parece ter sido carregado em falta dentro da área por Westermann e, aos 82, nova contrariedade para a equipa de Jesualdo Ferreira, com a expulsão de Fucile, por entrada dura sobre um adversário.

Já com alguns adeptos a abandonar o estádio, o FC Porto viria, contudo, a levar o jogo para prolongamento, com Lisandro Lopez a descobrir um buraco entre o muro defensivo e a rematar fortemente ao ângulo superior esquerdo da baliza do incapaz Neuer (86 minutos).

No prolongamento e mesmo com menos um elemento, os “azuis-e-brancos” tiveram oportunidade de ouro para arrumar com a eliminatória (104 minutos), mas Quaresma foi inexplicavelmente incapaz de marcar o segundo, completamente isolado perante o guarda-redes adversário, hoje praticamente intransponível.

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