A organização do Grande Prémio de Macau anunciou hoje que pretende atrair turistas e fidelizar a comunidade do território através de um conjunto de atividades no âmbito dos 65 anos da prova.
Para além da “Corrida Fun Run do Circuito da Guia” haverá ainda uma atividade para recolha de fotografias e vídeos sobre o Grande Prémio de Macau, com o objetivo de promover “a participação de residentes e turistas com diferentes faixas etárias”, disse a vice-presidente presidente do Instituto do Desporto do Governo de Macau, Lam Lin Kio, durante uma conferência de imprensa sobre a próxima edição do evento de desporto motorizado, a disputar em novembro.
A decisão explica-se pelo facto de o evento se ter tornado, segundo a organização, “numa corrida urbana de prestígio no automobilismo internacional e mundial, bem como numa importante marca desportiva e turística do território”.
A corrida de atletismo, no dia 11 de novembro, terá a extensão de 6,2 quilómetros e os participantes têm até um hora e quinze minutos para terminar o emblemático circuito de rua com 19 curvas, criado em 1954, onde “os participantes podem sentir a velocidade e competição pelos seus pés”, acrescentou Lam Lin Kio.
Quanto aos nomes dos competidores e questões de segurança relativas ao 65.º Grande Prémio de Macau, a secretária-geral da Comissão Organizadora do Grande Prémio, Lei Si Leng, explicou, na mesma ocasião, que só em outubro é que se ficará a saber mais pormenores.
A 65.ª edição do Grande Prémio de Macau vai ocorrer entre 15 e 18 de novembro e inclui três corridas de carros – as taças do mundo de Fórmula 3, GT e de carros de turismo (WTCR), bem como o 52.º grande prémio de motos –, além da taça de carros de turismo de Macau e a taça da Grande Baía.
Disputado no icónico traçado citadino de 6,2 quilómetros, O Grande Prémio é o maior evento desportivo organizado na Região Administrativa Especial chinesa e uma das mais antigas provas automobilísticas em todo o mundo.
"Vamos fazer os possíveis para introduzir elementos de segurança que tornem o circuito o mais seguro possível durante as provas", declarou o presidente daquela entidade, Pun Weng Kun, à margem de uma conferência de imprensa, em julho.
A morte do piloto britânico Daniel Hegarty, de 31 anos, na sequência de um acidente durante a prova de motos, marcou a edição do ano passado do Grande Prémio, que não registava fatalidades desde 2012.