O Benfica goleou hoje o PAOK por 4-1, na sequência de uma primeira parte de luxo, na segunda mão do ‘play-off’ da Liga dos Campeões Europeus de futebol, garantindo o apuramento para a fase de grupos.
No entanto, a equipa ‘encarnada’ teve um início comprometedor, com André Almeida logo no primeiro minuto a ver um cartão amarelo por uma falta em cima da linha da grande área, que deu origem a um livre perigoso, a que se seguiu um quarto de hora em que a equipa andou perdida em campo, incapaz de pegar no jogo.
Ao invés, o PAOK entrou a ‘todo o gás’, a pressionar alto, e, aos cinco minutos, esteve muito perto de marcar, mas Grimaldo conseguiu desviar o remate de El Kaddouri, que saiu a rasar o poste de Vlachodimos.
A equipa grega acabou por ser premiada aos 13 minutos, quando o ponta de lança Prijovic abriu o marcador, num lance em que a defesa do Benfica foi apanhada desconcentrada, ao permitir um passe rasteiro para as costas da sua defesa.
Depois de Grimaldo ter neutralizado um perigoso contra-ataque protagonizado por Pelkas, o Benfica chegou ao empate, aos 20 minutos, na sequência de um pontapé de canto, que Jardel, libertando-se da marcação do central Varela, correspondeu com uma cabeçada para o fundo das redes.
Se é certo que o Benfica pouco tinha feito até aí para justificar esse golo, a partir desse momento tomou conta do jogo e arrancou para uma grande exibição até ao intervalo, que lhe permitiu virar o resultado e arrumar com a eliminatória, com mais dois golos.
No segundo, beneficiou de um erro infantil do guarda-redes Pashalakis, que, na tentativa de evitar um pontapé de canto, acabou por deixar a bola ao alcance de Cervi e provocar um penálti ao derrubar o argentino. Salvio, aos 26 minutos, cobrou o penálti, fazendo a bola embater no poste antes de entrar.
O PAOK ainda obrigou, aos 35 minutos, Vlachodimos a uma grande defesa a uma cabeçada de Léo Matos, na sequência de um livre, mas nessa altura já o Benfica tinha tomado conta do jogo.
Um minuto depois, Gedson e Grimaldo criaram um lance em que o guarda-redes Pashalakis efetuou duas defesas para evitar o terceiro golo a remates de Seferovic, que foi a surpresa reservada por Rui Vitória para o 'onze' inicial, deixando Ferreyra no ‘banco’.
O ‘xeque-mate’ nos gregos chegaria três minutos volvidos, aos 39, na melhor jogada coletiva de todo o jogo, um lance congeminado no flanco esquerdo entre Grimaldo e Cervi, com o argentino a cruzar rasteiro para a entrada da área, onde surgiu Pizzi a dominar e a colocar a bola junto ao poste direito da baliza grega.
Se as coisas para o PAOK, que tinha de marcar três golos para virar a eliminatória a seu favor, já estavam complicadas, pior ficaram aos 48 minutos, quando Jardel foi agarrado de forma ostensiva na área por Varela, na marcação de um pontapé de canto, e ganhou um penálti, que Salvio cobrou para o 4-1, aos 49.
O ponta de lança Prijovic ainda cabeceou à barra de Vlachodimos, aos 51 minutos, mas foi o ‘canto do cisne’ dos gregos, que quebraram animicamente e se conformaram com a superioridade do Benfica, ainda que na fase final do jogo tenham enveredado pelo jogo duro, que lhes valeu alguns cartões amarelos.
De destacar, a nível individual, as grandes exibições de Jardel, que marcou um golo e esteve na origem do segundo penálti, além do seu desempenho defensivo, e de Grimaldo e Cervi, que fizeram muitos estragos no flanco direito do PAOK.
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