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FIFA baniu vários ex-dirigemtes dos Estados Unidos e da CONCACAF do futebol

O Comité de Ética Independente da FIFA baniu vários ex-dirigentes dos Estados Unidos e da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caraíbas (CONCACAF) de todas as atividades relacionadas com o futebol a nível nacional e internacional.

FIFA baniu vários ex-dirigemtes dos Estados Unidos e da CONCACAF do futebol
Futebol 365

A organização máxima do futebol mundial informou hoje ter suspendido Aaron Davidson, presidente do conselho da Liga de Futebol da América do Norte (NASL) e da Traffic Sports EUA, uma empresa de ‘marketing’ desportivo, Costas Takkas, ex-funcionário da CONCACAF e muito próximo do ex-presidente dessa organização, Jeffrey Webb, e Miguel Trujillo, ex-‘matchmaker’ da FIFA e proprietário de empresas de consultoria desportiva.

Em 20 de outubro de 2016, Davidson declarou-se culpado de uma acusação de conspiração de crime organizado e de uma fraude eletrónica, tendo confessado ter participado na oferta de subornos a troco de, entre outras coisas, contratos de ‘media’ e de direitos de comercialização de torneios de futebol.

Em 24 de maio de 2017, Takkas também se declarou culpado de uma acusação de conspiração e de lavagem de dinheiro. Na sua declaração de culpa admitiu ter participado em subornos em nome do ex-presidente da CONCACAF, Jeffrey Webb, em troca da adjudicação de contratos a empresas para a exploração dos direitos de imagem e de ‘marketing’ de torneios de futebol.

No mesmo dia, Trujillo declarou-se culpado de uma acusação de conspiração e lavagem de dinheiro e de duas acusações de conspiração e fraude eleitoral relacionada com a sua participação em vários esquemas para subornar funcionários do futebol.

A Câmara decidiu que os três acusados são culpados de violar o artigo 21, referente a suborno e corrupção, do Código de Ética da FIFA, razão pela qual foram suspensos para sempre de todas as atividades relacionadas com o futebol, a nível administrativo, desportiva ou de qualquer outro tipo, quer nacional quer internacionalmente, além de terem de pagar, cada um, uma multa de um milhão de francos suíços (cerca de 885 mil euros).

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