O Sporting deu hoje boa réplica ao Arsenal, mas acabou por 'sucumbir' quando os londrinos intensificaram a pressão e chegaram ao golo, por Wellbeck, que lhes deu a liderança isolada do grupo E da Liga Europa.
O avançado inglês já tinha disposto de soberana ocasião no início da segunda parte e ainda viu um golo ser-lhe invalidado, mas, aos 77 minutos, não perdoou um corte defeituoso de Coates e só parou quando a bola entrou na baliza de Renan.
À terceira jornada, o Arsenal - que 'carimbou' a 11.ª vitória seguida em todas as competições - assume o primeiro lugar do grupo, com nove pontos, mais três do que o Sporting. A terceira posição pertence aos ucranianos do Vorskla Poltava, que têm três pontos, após terem vencido (1-0) no Azerbaijão o Qarabag, que continua a 'zeros' na fase de grupos.
Os 'leões' apresentaram-se com um meio-campo de 'trabalho', com Petrovic nas costas de Battaglia e Gudelj, enquanto Bruno Fernandes foi desviado para a faixa esquerda, formando um trio ofensivo com Nani e Montero.
Nos 'gunners', que não contaram com os lesionados Cech, Monreal, Kolasinac e Koscielny, o técnico Unai Emery deixou Torreira, Ozil e Lacazette no 'banco', mas não abdicou de Mkhitaryan nem dos rapidíssimos Aubameyang e Wellbeck.
A formação 'verde e branca' procurou, desde cedo, condicionar a saída de bola curta do Arsenal, o que lhe valeu algumas recuperações mais próximas da baliza de Leno. Apesar dos 'sustos', o guardião alemão apenas foi controlando as tentativas dos 'leões', como aconteceu num remate de Bruno Fernandes.
Os perigos por parte do conjunto londrino surgiam, sobretudo, quando Wellbeck e Aubameyang eram solicitados na velocidade, mas foi Mkhitaryan o primeiro a testar Renan, num livre lateral.
De resto, o Sporting dava uma réplica considerável ao quarto classificado da 'Premier League' e, à passagem da meia hora, Nani esteve muito perto de apontar o seu terceiro tento ao Arsenal (conta com dois ao serviço do Manchester United), num remate que passou a centímetros da barra.
Mais agressivos e solidários na procura da bola e nos duelos, os 'leões' foram tendo clara superioridade, muito embora tenha ficado a ideia de que os 'gunners' vieram a Alvalade numa ótica de gestão, uma estratégia que começa a ser recorrente entre os principais emblemas europeus, dada a diferença que existe para os adversários fora do 'big-5', neste caso uma equipa portuguesa.
De tal forma assim foi que, no arranque da etapa complementar, já depois de Montero ter cabeceado ao lado, bastou ao Arsenal acelerar para construir três ótimas situações para marcar, no espaço de cinco minutos.
Renan negou o golo ao 'supersónico' Aubameyang em duas delas e na terceira valeu o corte de um jogador 'leonino' a evitar que o remate de Wellbeck levasse o caminho da baliza.
O internacional inglês viu ainda um golo ser-lhe anulado, por carga sobre Bruno Gaspar, mas, à terceira ocasião de que dispôs, não perdoou o erro de Coates, arrancou para a baliza e bateu Renan, quando faltavam 13 minutos para o final.
Peseiro, que já tinha lançado o 'talismã' Jovane Cabral, ainda tentou dar maior frescura ao ataque com a entrada de Diaby, mas nem os 'verde e brancos' sequer incomodaram Leno, nem o Arsenal permitiu quaisquer veleidades que lhe pudessem tirar a liderança isolada do grupo.
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