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Julio César defende dois penaltis e coloca Belenenses na Europa

O guarda-redes brasileiro Júlio César defendeu duas grandes penalidades sobre o final e permitiu ao Belenenses vencer fora o “aflito” Leixões por 2-1 e ascendeur ao sexto lugar da Liga portuguesa de futebol.

Julio César defende dois penaltis e coloca Belenenses na Europa

No encontro de encerramento da 25ª ronda, que coroou matematicamente o FC Porto como tricampeão, o “imperador” do conjunto do Restelo deteve os castigos máximos dos seus compatriotas Roberto (86 minutos) e Jaime (92), este último “à Panenka”.

Assim, foi um “bis” do brasileiro Weldon (27 e 54 minutos), que passou a somar nove golos na prova, a selar o quarto triunfo fora do “onze” de Jorge Jesus, que passou a somar 36 pontos, ultrapassando o Sporting de Braga, derrotado por 2-0 em Alvalade.

O Belenenses, que ainda corre o risco de perder seis pontos no âmbito do “caso Meyong”, deu um passo em frente rumo à Europa, enquanto o conjunto de Matosinhos, que sofreu o terceiro desaire caseiro, manteve-se imediatamente acima da “linha de água”, de nada lhe valendo o tento de Paulo Machado, aos 80 minutos.

O Leixões segue no 14º lugar, com 22 pontos, apenas mais dois do que o 15º, o Paços de Ferreira, que na abertura da ronda, sexta-feira, empatou 2-2 na recepção ao Vitória de Guimarães, isto numa tabela em que a quase condenada União de Leiria soma apenas nove.

Na luta pela manutenção, e além de Leixões e Paços de Ferreira, está também envolvida a Académica (13ª, com 24 pontos), que empatou sábado a zero na recepção ao Vitória de Setúbal.

Pelo contrário, a Naval, ainda que não esteja salva, deu um passo importante rumo à manutenção, ao vencer em Leiria por 2-0, com tentos de Paulão e Marinho: soma 26 pontos, contra 20 do Paços de Ferreira, e ainda pode beneficiar (mais três) do “caso Meyong”.

No topo da tabela, o FC Porto festejou o “tri” a cinco rondas do fim - para encontrar um campeão mais prematuro é preciso recuar a 1972/73, época dominada por um “super” Benfica -, com uma goleada por 6-0, a maior do campeonato, sobre o Estrela da Amadora.

Os argentinos Lucho Gonzalez (dois golos) e Lisandro Lopez (já soma 21), o marroquino Tarik Sektioui e os internacionais lusos Ricardo Quaresma e Bruno Alves selaram o triunfo do “onze” de Jesualdo Ferreira, que “bisou”, após o título de Co Adriaanse, em 2005/2006.

Se o título está decidido, está ao rubro a luta pelo segundo lugar, após uma ronda em que o Sporting foi o grande vencedor, ao ser o único envolvido na luta pela Liga dos Campeões a vencer.

Um “bis” de Yannick Djaló, aos 36 e 38 minutos, permitiu aos “leões” superarem em casa o Sporting de Braga por 2-0, num jogo em que os “arsenalistas” se podem queixar de um estranho golo que lhes foi muito mal anulado, aos 60, e poderia ter alterado os acontecimentos.

Com o triunfo, o Sporting subiu ao quarto posto, por troca com o Vitória de Setúbal (conformou-se com o 0-0, em Coimbra), e colocou-se a apenas dois pontos de Benfica e Vitória de Guimarães, que se ficaram por igualdades.

Os “encarnados” criaram imensas oportunidades, mas ficaram-se por um “nulo” no Bessa, frente a um Boavista que teve no guarda-redes Peter Jehle um obstáculo intransponível, ajudado pela defesa, por alguma sorte e também pela falta de eficácia dos benfiquistas, que ainda se podem queixar de um penalti que ficou por marcar.

Por seu lado, os minhotos estiveram a vencer por 1-0 e 2-1 em Paços de Ferreira, sempre com golos de Desmarets, mas cederam dois pontos aos 94 minutos, altura em que o brasileiro Wesley, ex-jogador do Vitória de Guimarães, estabeleceu o resultado final.

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