Francisco Sofia da Costa é o novo presidente do Benfica de Bissau, eleito para um mandato de cinco anos, nos quais pretende trabalhar para reaproximar o clube do homónimo de Portugal e ganhar campeonatos de futebol na Guiné-Bissau.
Em declarações à agência Lusa, Francisco Sofia da Costa disse que uma das suas missões é trabalhar no sentido de "unir dois países num só Benfica", em Bissau e em Lisboa.
Depois de ter sido segundo vice-presidente do clube guineense, na direção presidida pelo empresário português Sérgio Marques, Francisco da Costa pretende "fazer valer" o facto de o Benfica de Bissau ser a primeira filial do homónimo luso nos países de língua oficial portuguesa.
"Não é por acaso que ostentamos o número 28 entre as filiais do Benfica de Portugal", notou o novo presidente do clube ‘encarnado’ da Guiné-Bissau.
No entanto, Francisco da Costa observou ser fundamental que a "nova cooperação" com o Benfica "seja feita de forma concreta" para que todas as partes conheçam as vantagens mútuas.
Entre as prioridades, além do restabelecimento de cooperação com o Benfica, Sofia da Costa indicou a melhoria do património físico e financeiro do clube, o esclarecimento da situação atual dos sócios, que, disse, passará pelo pagamento regular de quotas e ainda a disputa de todas as provas oficiais.
Sofia da Costa afirmou estar determinado em seguir na senda de vitórias, lembrando o facto de o Benfica de Bissau ser neste momento tricampeão de futebol guineense.
O novo presidente esclareceu que o clube não tomará parte nos jogos da Liga de Campeões africanos por "culpa própria", já que não apresentou a tempo o relatório e contas e o plano de atividades referentes à última época, conforme exige a Confederação Africana de Futebol (CAF).