Declarações Luís Castro, treinador do Vitória de Guimarães, após o jogo da 14.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que terminou com um triunfo dos vimaranenses, por 1-0.
"Tivemos o jogo controlado na primeira parte. Conseguimos colocar o jogo no meio-campo do Sporting, sempre com perigo, e criámos várias situações. Uma delas deu golo.
Na segunda parte, tínhamos de baixar as linhas, porque o Sporting ia colocar mais gente no ataque. Mas ficou definido que nunca iríamos deixar de ter a baliza do Sporting nos olhos. Não podíamos nunca guardar o 1-0, porque, aí, o Sporting poderia tomar conta do jogo.
As coisas correram bem para o nosso lado. Fomos felizes. Estamos felizes pelo que fizemos, pelas oportunidades que críamos e pelo trabalho que a equipa desenvolveu em campo.
Sabíamos que o Sporting poderia criar várias oportunidades e chegar ao golo. Mas essa análise levou-nos a uma estratégia. Sabíamos que, se ‘afundássemos' muito a linha defensiva, iríamos dar muito espaço para o Sporting tirar cruzamentos para o Bas Dost, e a segunda bola podia cair no Bruno [Fernandes], o que poderia ser muito perigoso.
A energia que vem de fora, no Estádio D. Afonso Henriques, pode-nos levar a comportamentos não previstos. Esse é o grande perigo de jogarmos aqui. Mas os jogadores estiveram racionais em campo. O Sporting podia criar muitas oportunidades, mas não conseguiu oportunidades por mérito dos meus jogadores.
Sempre que ouvia comentários no lançamento a este jogo, o Sporting fazia sempre quatro ou cinco golos. Um dos objetivos que a equipa tinha para este jogo era não sofrer golos e outro era vencer o jogo.
O 12.º jogo sem perder é bom, mas é passado. Não nos remete para uma posição de destaque na tabela.
[O André André] saiu por lesão.
Esta época teve ali um período [durante agosto] em que eu achava que ia deixar de ser treinador do Vitória. Foi um começo muito mau e o clube é muito exigente. Felizmente, as coisas não aconteceram aí. Agora, estamos neste largo período com resultados positivos. O balanço é positivo, retirando esses três primeiros jogos [três derrotas], que foram muito violentos para nós. Foi muito difícil continuar a equipa a acreditar que era possível fazer o que tínhamos projetado na pré-época".