Crónica: Braga pragmático vence por 1-0 Boavista personalizado

O único golo da partida surgiu aos 25 minutos, num excelente remate de primeira de Ricardo Horta, já bem dentro da área, após um lançamento lateral da sua equipa.

O Sporting de Braga continua a campanha quase imaculada em casa, tendo alcançado a oitava vitória em nove jogos - cedeu apenas um empate, diante do Rio Ave -, e, provisoriamente, ocupa o segundo lugar do campeonato, mas poderá ser ainda ultrapassado pelo Sporting, que joga na segunda-feira em Tondela.

O Boavista deu muita réplica e podia ter conseguido um resultado melhor, mas os bracarenses voltaram a evidenciar uma das suas características: o pragmatismo.

A equipa orientada por Abel Ferreira nem sempre joga um grande futebol e, por vezes, o adversário é superior em vários momentos do jogo, mas quando se encontra a ganhar, em casa, principalmente, a vitória dificilmente lhe foge, assumindo um estilo menos atrativo, mas que tem significado pontos.

O Boavista pressionou o adversário desde o início, como Abel Ferreira tinha antecipado e, logo aos sete minutos, Mateus teve um bom trabalho na área, mas o remate saiu muito por alto.

Pouco depois, André Claro teve uma ocasião soberana para adiantar os do Bessa, mas o avançado, completamente isolado, atirou ao lado, aos 12 minutos.

Houve muito Boavista no primeiro quarto de hora de jogo, mas, como Jorge Simão tinha notado, também na antevisão, o Sporting de Braga marca golos com facilidade e o facto é que, sem ter feito muito por isso, os minhotos inauguraram o marcador, na sequência de um lançamento lateral.

Dyego Sousa foi fundamental na primeira disputa no ar com Idris, a defesa boavisteira não conseguiu cortar a bola, que sobrou para o remate de primeira de Ricardo Horta, com o pé esquerdo, um ‘tiro' que não deu hipóteses de defesa a Helton Leite.

Nos festejos, os jogadores mostraram uma camisola do colega Ricardo Ferreira, que hoje, ao serviço da equipa B, no regresso aos relvados, um ano depois, voltou a lesionar-se no joelho direito.

Aos 37 minutos, o Boavista voltou a ameaçar a baliza bracarense, com um remate de primeira de André Claro, mas Tiago Sá esteve em grande nível.

A segunda parte baixou de intensidade, o Boavista deixou de ser tão incisivo e o Braga controlou melhor a partida, tendo as melhores oportunidades pertencido aos minhotos.

Aos 69 minutos, Paulinho, de cabeça, obrigou Helton Leite a grande defesa e, sobre o minuto 90, João Novais e Ryller ‘aqueceram’ as luvas do guardião brasileiro do Boavista.