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Os jogadores do Manchester United acusaram hoje funcionários do Chelsea de provocar os incidentes registados no final do encontro de sábado entre as duas equipas da Liga inglesa de futebol, que terminou com a vitória dos ''blues'' por 2-1.
Pelo menos seis jogadores dos ''red devils'' envolveram-se em confrontos com os assistentes de recinto de Stamford Bridge, depois da vitória dos ''Blues'', que deixou as duas equipas empatadas na liderança da Liga, quando faltam disputar duas jornadas.
Patrice Evra, Gary Neville, Park Ji-sung, Danny Wellbeck, John O´Shea e Paul Scholes, que não foram utilizados, realizavam um treino ligeiro após a partida. Os incidentes começaram quando o ''staff'' do Chelsea preparava o relvado para o encontro de quarta-feira da Liga dos Campeões, entre Chelsea e Liverpool.
Foi então pedido aos jogadores da equipa de Alex Ferguson para não atravessarem a relva e realizarem o aquecimento numa zona restrita.
Segundo os jornais britânicos de hoje, os jogadores recusaram, começando aí a troca de palavras e depois os confrontos.
''Patrice foi gravemente insultado por um membro do 'staff' do Chelsea. Ele exigiu uma explicação e a partir daí eles só quiseram atacá-lo'', afirmou Carlos Tevez, citado na edição de hoje do jornal The Guardian.
''Obviamente tentámos defender o nosso colega mas em poucos segundos ficámos rodeados por 'stewards''', acrescentou o jogador.
A federação inglesa já solicitou o vídeo dos acontecimentos, antes de aplicar qualquer sanção disciplinar.
Os confrontos não constam do relatório do árbitro, Alan Wiley, que se encontrava nos balneários.
