Ronaldinho Gaúcho 'eternizou' hoje os seus pés com as pegadas deixadas no passeio da fama do Maracanã, o mítico estádio de futebol do Rio de Janeiro, bem junto ao museu brasileiro da modalidade.
O ambiente foi de festa, pontuado pelo ritmo da escola de samba Renascer de Jacarepaguá, e contou com a presença do governador carioca Wilson Witzel.
A marca dos pés de Ronaldinho, que terminou a carreira apenas em janeiro do ano passado, aos 38 anos, junta-se agora às que foram deixadas por 'estrelas' como Pelé, Marta, Garrincha ou Zico.
Foi também feito um scan tridimensional dos pés, para que uma reprodução vá para o salão da fama do museu, a acompanhar outros objetos ligados ao jogador, como fotografias, botas ou camisolas.
"É um momento único da minha história no futebol. Maracanã é Maracanã, é o maior de todos. Sou muito realizado e essa é uma das razões pelas quais parei de jogar. Mas sinto saudade dos treinos, jogos e resenha", disse o antigo jogador, que no Brasil se destacou ao serviço do Grêmio.
Campeão mundial em 2002, Ronaldinho destacou-se na Europa no PSG, Barcelona e AC Milan. Também esteve no Quereraro, do México. No apogeu da carreira, foi eleito o melhor jogador pela FIFA em 2004 e 2005, então ao serviço do 'Barça'.
Na conferência de imprensa após a cerimónia, o antigo jogador evitou comentar os primeiros dias do governo de Jair Bolsonaro, cuja candidatura apoiou, bem como os problemas com a justiça que o impedem de viajar para fora do Brasil.