O presidente do Sporting de Braga acusou hoje Manuel Oliveira de ser um “mau árbitro”, que “não sabe o que faz”, após o desaire nas meias-finais da Taça da Liga em futebol, nos penáltis, com o Sporting.
“Foi uma arbitragem fraca, sem categoria nenhuma. Se anulam um golo como aquele, aos 46 minutos, por uma falta sobre o Acuña, tenho de dizer que foi fraco enquanto jogador e enquanto árbitro é mesmo muito fraco, porque está a acabar a carreira dele e nunca conseguiu chegar a internacional”, disse António Salvador.
De acordo com o líder dos ‘arsenalistas’, o juiz portuense “não vale nada” e “não tem coragem”, algo que, na sua opinião, trouxe do tempo de jogador, pois “se fosse bom, via que não era falta nenhuma”, referindo-se ainda ao lance do golo anulado.
“Só queria falar aos adeptos, mas não é possível. Já tinha dito à tarde que não era por inocência nenhum que tinha sido nomeada uma equipa de arbitragem sem nenhum internacional”, prosseguiu o presidente do Sporting de Braga.
Além do tento anulado a João Novais, que daria o 2-1 aos ‘arsenalistas’, Salvador queixou-se, que, depois, o árbitro “não teve coragem” quando, aos 76 minutos, não assinalou “uma falta dentro da área sobre o Dyego (Sousa)”.
“O VAR deveria no mínimo ter mandado [o árbitro] ir ver e não o fez”, lamentou, acrescentando ainda que Manuel Oliveira também “não teve coragem de, aos 55 minutos, expulsar Gudelj, que fez duas faltas (para amarelo) na mesma jogada”, questionando se “no futebol, 1+1 é igual a um ou a dois”.
Quanto aos penáltis, Salvador disse que “acontece”, dando os “parabéns ao Sporting” por ter vencido na ‘lotaria’.
“Dentro dos 90 minutos, o Braga foi a equipa que mais quis ganhar e mais oportunidades teve. Marcou dois golos e só contou um. Os nossos adeptos não mereciam”, frisou.
Aos adeptos, António Salvador dirigiu-se “em primeiro lugar”, agradecendo-lhes o “grande esforço que fizeram, depois do pedido que lhes foi feito” para apoiarem a equipa, que “foi digna” e fez o suficiente “para poder vencer o jogo”.