O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, considerou hoje que a sua reeleição para o Comité Executivo da UEFA é um reconhecimento do trabalho desenvolvido pela instituição e pelos agentes desportivos portugueses.
"Sinto-me muito honrado e agradecido pela confiança que as federações europeias depositaram na minha candidatura para o Comité Executivo da UEFA e para o Conselho da FIFA. Todavia, e gostaria de o sublinhar, considero que a reeleição é, acima de tudo, o reconhecimento do trabalho que a FPF e todos os agentes desportivos nacionais têm realizado ao longo dos últimos anos em prol do futebol nacional e internacional", disse à Lusa o dirigente.
Fernando Gomes, de 66 anos, foi hoje reeleito para o Comité Executivo da UEFA, no 43.º congresso do organismo de cúpula do futebol europeu, continuando num cargo que ocupa desde 2013, por cooptação, e para o qual foi eleito pela primeira vez em 2015.
"Simultaneamente, gostaria de lembrar que a confiança em nós depositada também é o cumprimento de uma promessa eleitoral. Em 2011, quando a direção da FPF assumiu funções, prometemos que voltaríamos a conquistar espaço nos organismos que superintendem o futebol internacional. A minha eleição, assim como o trabalho que muitos quadros portugueses desenvolvem na UEFA e na FIFA, confirma a crescente importância de Portugal num contexto internacional", realçou o responsável.
E acrescentou: "Somos os atuais campeões europeus de futebol, futsal e sub-19 e vamos organizar, ao longo dos próximos dois anos, o primeiro campeonato da Europa de futsal feminino, a fase final da Liga das Nações e a Supertaça Europeia."
Fernando Gomes deixou ainda agradecimentos à direção e a toda a estrutura da FPF, aos sócios federativos e aos parceiros por mais este reconhecimento internacional da capacidade do futebol português.
"Os jogadores, treinadores, dirigentes e clubes nacionais foram essenciais para este sucesso e serão vitais na construção de um caminho ainda melhor para o futebol português", rematou.
O vice-presidente da UEFA recebeu 45 votos, entre 53 válidos, e será, no final do mandato de quatro anos, o dirigente português que mais tempo terá permanecido no cargo, que também já foi ocupado por Cazal-Ribeiro (1968), Silva Resende (1984) e Gilberto Madaíl (2007).
No 43.º congresso ordinário do organismo de cúpula do futebol europeu, o líder da FPF desde 2011 foi ainda eleito para o Conselho da FIFA, num mandato de dois anos, um cargo que já ocupa desde 2017, sendo o primeiro dirigente luso neste organismo.