O Santa Clara venceu hoje o Rio Ave, por 2-1, em jogo da 22.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, em que formação açoriana fez da eficácia o seu maior trunfo.
Fábio Cardoso, aos 27 minutos, inaugurou o marcador para a equipa insular, e apesar de Ruben Semedo, aos 45+1, ainda ter resgatado o empate para o vila-condense, um golo de Guilherme Schettine, aos 64, acabou por sentenciar o desafio.
Com este resultado, os vila-condense vêm agudizar a sua crise de resultados em casa, onde não vencem há oito jornadas consecutivas, mantendo o oitavo lugar do campeonato, com 28 pontos.
Já o Santa Clara quebrou uma série de três jogos em que não vencia como visitante, encostando na tabela ao adversário desta noite, agora com 27 pontos.
Apesar de terem sido os insulares a deixar o primeiro sinal de perigo, logo aos seis minutos, num remate de Guilherme, o Rio Ave até a foi a equipa assumir-se cedo como a mais pressionante, jogando, quase sempre, no meio campo adversário.
Ainda assim, a maior posse de bola dos locais não conseguia ser traduzida em oportunidades claras de golo, apesar de um desvio de Tarantini, e um par de remates de Galeno e Bruno Moreira, que o guardião visitante, Marco, foi controlando.
À pressão exercida pelos nortenhos, o Santa Clara tentou responder de contra-ataque, mas foi de bola parada que acabou por se revelar eficaz, aos 27, com Bruno Lamas a bater um livre e Fábio Cardoso, na área, a desviar de cabeça para o 1-0.
O tento adversário fez abalar a confiança dos nortenhos que demoraram a recompor-se, dando espaço para o atrevimento dos visitantes, sublinhado, com remate de Bruno Lama e Patrick, que Leo Jardim segurou.
Mas já no último suspiro da primeira parte, os vila-condenses conseguiram resgatar a igualdade, com o reforço Rúben Semedo a estrear-se a marcar, desviando de cabeça um cruzamento de Diego Lopes, que ainda ressaltou em Kaio, traindo o guarda-redes Marco.
O tempo de descanso não alterou a toada do jogo, devolvendo um Rio Ave, já com Fábio Coentrão e Gabrielzinho no ‘onze', a mostrar-se, de novo, mais pressionante e a ameaçar a reviravolta por Bruno Moreira e Fábio Coentrão.
No entanto, tal como na etapa inicial, voltou a ser o Santa Clara a revelar maior eficácia, e praticamente na primeira oportunidade que dispôs após o intervalo recolocou-se em vantagem, aos 64.
Tudo começou num remate de Francisco Ramos que Leo Jardim ainda desviou, mas para os pés de Pineda, que serviu Guilherme Schettine para que este fuzilasse as redes vila-condenses para o 2-1.
Perante novo revés, o técnico dos vila-condenses Daniel Ramos arriscou, alargando a frente de ataque para quatro elementos, mas sem que tal revelasse maior acutilância, perante um Santa Clara que se foi fechando com consistência, segurando a vantagem até ao final.
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