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Filho de António Cluny rejeita conflito de interesses à volta do «Football Leaks»

O advogado João Lima Cluny rejeitou esta quarta-feira, em comunicado enviado à Lusa, que exista «qualquer situação de conflito de interesses» no seguimento das investigações aos casos do «Football Leaks».

Filho de António Cluny rejeita conflito de interesses à volta do «Football Leaks»
Futebol 365

Cluny afirma que não teve “qualquer intervenção como advogado ou noutra qualidade nos processos mencionados” num artigo publicado na terça-feira pelo Der Spiegel, lamentado as “suspeições infundadas e difamatórias” levantadas pelo jornal alemão.

Em causa está a possível situação de conflito de interesses do representante português na Eurojust, António Cluny, pai de João Lima Cluny, entre as funções que desempenha e as investigações daquele organismo europeu de cooperação judiciária aos casos denunciados pelo ‘Football Leaks’.

Segundo o Der Spiegel, o representante português na Unidade de Cooperação Judiciária da União Europeia (Eurojust) não declarou que o filho, João Lima Cluny, é associado do escritório de advogados Morais Leitão, que representa Cristiano Ronaldo, José Mourinho e outros agentes do mundo do futebol em casos de justiça levantados pela divulgação de documentos pelo ‘Football Leaks’.

Na terça-feira, o António Cluny também rejeitou à Lusa ter tido qualquer “intervenção processual” nos processos em torno de Rui Pinto, detido desde janeiro e que está identificado como um dos ‘hackers’ por detrás do ‘Football Leaks’, atualmente em prisão domiciliária na Hungria.

“Não tive nenhuma intervenção processual nesses processos, apenas de relações públicas, explicando numa conferência de imprensa [em Haia, em 19 de fevereiro] a posição portuguesa relativamente à cooperação judiciária nos casos que deram origem à reunião de coordenação na Eurojust”, explicou António Cluny.

João Lima Cluny diz não ter discutido com o pai ou com terceiros processos que lhe sejam confiados, ou à sociedade, referindo-se ainda ao caso que o opôs a Rui Pinto, em 2014, referente à transferência ilícita de dinheiro de um banco nas Ilhas Caimão para a conta pessoal do jovem português.

“Trata-se de um processo encerrado com base em acordo que se encontra junto aos autos e acessível a quem quer que o deseje consultar”, observou o advogado.

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