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FC Porto-Benfica: Herrera é talhado para 'jogos grandes' e golos decisivos

O mexicano Héctor Herrera, um dos imprescindíveis de Sérgio Conceição, é um futebolista talhado para ‘jogos grandes’ e golos decisivos, como o da última época frente ao Benfica, na Luz (0-1), que deixou o FC Porto perto do título.

FC Porto-Benfica: Herrera é talhado para 'jogos grandes' e golos decisivos
Futebol 365

Com três golos nos últimos três jogos da I Liga, nos triunfos frente ao Tondela (3-0) e Vitória de Setúbal (2-0) e no empate com o Moreirense (1-1) – com um golo aos 90+2 minutos -, Herrera, de 28 anos, é, presentemente, um dos valores seguros do ‘dragão’.

Chegado ao FC Porto na época de 2013/14, proveniente dos mexicanos do Pachuca, o médio encontra-se em final de contrato, sem acordo para a renovação, e o jogo de sábado, no Estádio do Dragão, pode ser um dos últimos clássicos que disputa com o Benfica, já que pode mudar de equipa no final da temporada.

O discreto, mas eficiente capitão portista integra o quarteto de jogadores com mais jogos disputados pelos ‘dragões’ na I Liga e que inclui ainda o compatriota Jesus Corona, o guarda-redes espanhol Iker Casillas e o brasileiro Alex Teles.

Após ter começado a época como um dos titulares indiscutíveis de Sérgio Conceição e de ter marcado o primeiro golo na I Liga frente ao Moreirense, à quarta jornada, Herrera foi remetido para a condição de suplente após a derrota com o Benfica (1-0), em quatro dos cinco jogos seguintes.

Depois de suplente utilizado frente ao Feirense (2-0), Marítimo (2-0) e Sporting de Braga (1-0), o capitão regressou à titularidade em casa do ‘vizinho’ Boavista (1-0), em jogo da 11.ª ronda, para voltar ao banco no jogo seguinte, com o Portimonense (4-1).

Em casa do Santa Clara, em encontro que os ‘dragões’ venceram por 2-1, para a 13.ª jornada, o médio mexicano assumiu de vez a condição de titular e a ‘batuta de maestro’ do meio-campo portista, para nunca mais a deixar.

Sem a exuberância do argelino Yacine Brahimi, ou a criatividade de Corona, com uma época muito consistente, nem a veia goleadora do brasileiro Tiquinho Soares, do maliano Moussa Marega e do camaronês Vincent Aboubakar, Herrera é um dos desequilibradores de Sérgio Conceição.

Com sete golos marcados em todas as provas em que participou esta época – quatro na I Liga, dois na Liga dos Campeões e um na Taça de Portugal – e duas assistências, o mexicano tem surgido nos momentos em que é mais necessário para a equipa.

Frente ao surpreendente Moreirense, atual quinto classificado da I Liga, Herrera evitou a derrota do FC Porto no segundo minuto dos descontos, ao marcar o golo do empate 1-1, na 21.ª jornada, depois de já ter ‘faturado’ à equipa de Moreira de Cónegos na primeira volta.

Na última época, o jogador foi ainda uma espécie de talismã, a exemplo do minuto 92 de Kelvin, em maio de 2013, ao marcar o golo da vitória sobre o Benfica, na Luz, por 1-0, em abril de 2018, que deixou os ‘dragões’ perto do título e impediu a conquista do inédito ‘penta’ por parte dos ‘encarnados’.

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