O médio madeirense Bruno renovou hoje o contrato com o Marítimo por mais uma época, anunciou o próprio futebolista à saída de uma reunião com o presidente do clube, Carlos Pereira.
“Não foi difícil a renovação. Sabia que de ambas as partes havia reconhecimento mútuo”, disse o jogador que na semana passada garantira ainda não ter acordo com o Marítimo, apesar de a Direcção do clube insular, quinto classificado na Liga de 2007/08, ter dado tal facto como assente.
“Gosto de jogar à bola e tenho uma relação de prazer de jogar no Marítimo e de reconhecimento pelo que o Marítimo me deu”, concluiu.
As reuniões têm-se sucedido no escritório de Carlos Pereiria e Wénio também está reunido com o dirigente. Apesar de ter contrato, o jogador brasileiro está insatisfeito no clube por ter sido pouco utilizado esta época.
Consumada está a saída de Márcio Mossoró, depois de o Marítimo não ter accionado o direito de opção para a compra do seu passe ao Internacional de Porto Alegre, do Brasil, devido ao seu elevado valor.
Por resolver estão as situações dos também influentes Ediglê e Fábio Felício, jogadores emprestados respectivamente pelo Internacional de Porto Alegre e pelo Rubin Kazan, da Rússia, mas cujos passes parecem ser inacessíveis aos cofres “verde-rubros”.
O internacional venezuelano Edder Perez está de saída, o defesa central francês Gregory, que ainda tem mais um ano de contrato, também quer sair e o médio Marcinho aparentemente é pretendido por um clube da Turquia.
O médio João Luiz assinou por mais duas épocas e Djalma, que esteve sob alçada disciplinar do clube, quer sair, mas o seu caso deverá seguir a via litigiosa.
Adriano e Anderson, dois reforços de Inverno, e Kanu deverão ser emprestados.
Quanto a reforços, a única novidade prende-se com a contratação, por duas épocas, do avançado Pedro Moutinho, que representava o clube escocês Farfilk e já actuou no Marítimo B, entre 1999 e 2002.
Por resolver está a questão da nova equipa técnica, mas, reunida na tarde de terça-feira, a Direcção do Marítimo deu “carta branca” a Carlos Pereira para escolher o sucessor do brasileiro Sebastião Lazaroni.