O técnico do Desportivo de Chaves, José Mota, espera um encontro «bastante interessante» frente ao Sporting e vê qualidade e capacidade para «ombrear» com o adversário, no sábado, na 27.ª jornada da I Liga.
“É um encontro em que temos de perceber que temos muito a ganhar. O grupo tem-se preparado muito bem, está com entusiasmo e tem assimilado tudo o que pretendemos”, destacou hoje o treinador do emblema de Trás-os-Montes, em conferência de antevisão à receção ao Sporting, quarto classificado do principal escalão, com 55 pontos, no sábado, às 18:00.
Garantindo que os jogadores têm o conhecimento de todo o potencial individual e coletivo dos ‘leões’, José Mota espera um encontro bastante interessante e vê a sua equipa, que ocupa o penúltimo lugar da tabela com 24 pontos, a ombrear com o adversário na luta pelos três pontos.
Para o técnico de 55 anos, o jogo é de “importância extrema para os dois emblemas”, reconhecendo que a sua equipa “precisa de pontos” para sair dos lugares de descida.
“Temos preparado este jogo ao pormenor, para que os jogadores se possam identificar com o adversário. São muitos os jogos que ainda faltam, mas o que conta neste momento é pensarmos exclusivamente no Sporting”, vincou.
Apesar da classificação atual, o Chaves é 17.º e penúltimo classificado, José Mota lembrou que os transmontanos estão “muito próximos” dos adversários diretos, graças à vitória no terreno do Desportivo das Aves, na jornada anterior, que marcou a estreia do técnico no comando do Desportivo de Chaves.
“Sem essa vitória estaríamos neste momento a oito pontos do Desportivo das Aves e outros adversários, o que era significativo nesta fase do campeonato. Com este passo em frente, o grupo ficou motivado e percebeu que estamos próximos dos objetivos”, analisou, alertando para uma série de confrontos diretos até final da I Liga.
José Mota elogiou ainda a “envolvência” do grupo de trabalho, que considera excelente, na semana de preparação do encontro frente ao Sporting, garantindo que os flavienses estão preparados para fazerem um “bom jogo” e proporcionarem um bom “espetáculo”.
Após a primeira vitória ao serviço do Desportivo de Chaves, o terceiro técnico da época, depois de Daniel Ramos e Tiago Fernandes, teve ‘direito’ a uma pausa na competição, para os jogos das seleções, paragem essa que não considera “benéfica nesta fase do campeonato”.
“A pausa permitiu conhecer os futebolistas, não na sua qualidade individual, mas em termos de personalidade, para trabalhar aspetos mentais e nos debruçarmos nas características que podem influenciar pela negativa”, destacou.
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