Declarações de José Mota, treinador do Desportivo de Chaves, no final do jogo Desportivo de Chaves-Sporting (1-3), da 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol:
“É um resultado ingrato por aquilo que fizemos durante toda a partida.
O Sporting teve mais bola no primeiro tempo, com uma boa circulação, mas com demérito nosso, pois não fomos agressivos, não fechámos os espaços nos corredores e o Sporting conseguiu criar perigo por Raphinha e Acuña, pois tivemos dificuldades nas marcações.
O que pedi para o segundo tempo é que tivéssemos o bloco mais subido e fossemos mais agressivos sobre o portador da bola. Tentámos anular o Sporting pelos corredores, fomos mais agressivos, mais audazes e saímos melhor para o ataque. Pena a expulsão do Jefferson, pois estávamos muito melhor que o adversário e a qualquer momento podíamos marcar.
O golo surgiu com 10, devido a uma excelente reação da equipa, bem organizada, solidária, a obrigar o Sporting a recuar. Fica um bom registo, excelente atitude desde o primeiro ao último minuto, frente a um adversário que luta por objetivos diferentes, e merecíamos que fosse diferente em termos de resultado, se os pontos estivessem nos ‘i’s’, como as coisas devem ser nas quatro linhas.
Jogar com 10 é muito difícil, contra um adversário como o Sporting era para ‘super-homens’ e eles quase foram, pois muitas das vezes o Sporting jogou mal, obrigámos o Sporting a não sair em futebol organizado.
[Sobre a arbitragem] Não vou dizer as verdades, mas vou valorizar a minha equipa, por tudo o que fez. Tivemos alguns infortúnios, como a lesão do António Filipe, mas fez com que a equipa mais se unisse e é nestes momentos que se vê a força dos jogadores, a alma transmontana que pretendemos elevar sempre em todos os desafios. Estamos preparados para sofrer até final na luta pela manutenção”.
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