O Sporting recebeu e venceu o Vitória de Guimarães, por 2-0, num encontro da 31.ª jornada da I Liga de futebol, em que foi superior, somando agora seis pontos de vantagem sobre o Sporting de Braga.
O resultado acabou até por ser escasso, perante o futebol que os ‘leões’ de Marcel Keizer apresentaram hoje no Estádio José Alvalade muito bem composto, com os dois tentos a serem apontados por dois brasileiros, o primeiro, aos 39 minutos, por Raphinha, num lance em que o argentino Acuña cometeu falta sobre Rochinha alguns instantes antes, e o segundo a começar no extremo ex-Vitória, o melhor jogador em campo, que ofereceu a Luiz Phellype, aos 51.
Quando faltam disputar três partidas até final do campeonato, o Sporting, terceiro, com 70 pontos, tem agora uma ‘almofada’ confortável sobre o quarto classificado Sporting de Braga (64), que no domingo recebe o vice-líder da competição, o Benfica. Já a formação vimaranense mantém-se no sexto posto, com 45.
Marcel Keizer promoveu o regresso do guardião Renan e do avançado Raphinha ao ‘onze’, após terem cumprido castigo, assim como Wendel, mas este depois de ter sido punido internamente pelo clube, deixando Salin e Jovane Cabral no banco, enquanto Gudelj, castigado, viu o jogo da bancada.
A viver uma fase menos positiva na época, o técnico Luís Castro viu-se hoje privado dos médios Mattheus Oliveira, por estar emprestado pelos ‘leões’, do lesionado André André, lançando Ola John e Tozé para os seus lugares. Por opção, Alexandre Guedes ficou no banco de suplentes e deu lugar a Rochinha na frente de ataque.
Ainda que tenha demorado algum tempo a assumir o controlo do jogo, face à pressão inicial dos minhotos, o Sporting desperdiçou inúmeras oportunidades para se adiantar no marcador, chegando ao golo apenas já em cima do intervalo, frente a um Vitória que apenas assustou Renan por uma vez nos primeiros 45 minutos.
Depois de Davidson não ter conseguido dominar a bola quando se encontrava, praticamente, na ‘cara’ do guarda-redes ‘leonino’, após um passe de Ola John a ‘furar’ toda a defensiva, os ‘leões’ ‘acordaram’ e deram início à displicência misturada com algum azar, anulados só à passagem do minuto 39, por Raphinha.
Antes, Diaby foi o primeiro a tentar a sorte com remate à malha lateral, porém foram as duas bolas na barra, a primeira precisamente pelo autor do golo, e a segunda pelo compatriota Luiz Phellype, a colocarem ainda mais ansiedade em cima da equipa.
Bruno Fernandes comandava todo jogo ‘leonino’ e foi dos seus pés que saiu o passe para o antigo jogador dos minhotos fazer ruir o castelo vimaranense construído hoje em Lisboa. Raphinha recebeu a bola, esperou que Miguel Silva caísse para, depois, voltar a ganhar ângulo a atirar forte para o fundo da baliza.
Como se não bastasse ir para o intervalo em desvantagem, o Vitória de Guimarães ficou sem dois elementos da estrutura no banco de suplentes, Flávio Meireles e Moreno, que receberam ordem de expulsão, após terem protestado veemente na sequência do golo sofrido.
O Sporting voltou a trazer a superioridade para o segundo tempo e o sexto golo do brasileiro Luiz Phellype na I Liga acabou, de vez, com as aspirações vitorianas de sair com pontos do Estádio José Alvalade.
Raphinha voltou a ser decisivo a atacar pela direita, desequilibrando por completo o adversário e a assistindo o compatriota para o tento da tranquilidade, aos 51 minutos.
Tanto Raphinha como o inconformado Bruno Fernandes não desistiram de tentar chegar, pelo menos, ao terceiro, com remates ao lado, enquanto Luís Castro via a equipa débil, a recuar cada vez mais no terreno, sem agressividade a reagir à perda da bola e nem a entrada de Alexandre Guedes trouxe frescura ao ataque.
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