Declarações de Costinha, treinador do Nacional, no final do jogo com o Desportivo de Chaves (1-4), da 31.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado em Chaves.
«O resultado explica-se porque o Chaves fez quatro golos e o Nacional apenas um. Até entrámos bem no jogo, mas sofremos três golos que são difíceis de entender. Aconteceram e a responsabilidade é única e exclusiva do treinador, porque sou eu que escolho os jogadores e a estratégia. Enervámos a equipa do Chaves com o empate, e tivemos duas ou três saídas que podíamos finalizar de forma diferente.
Quando ia fazer uma substituição acabámos por sofrer o 3-1 e o Chaves baixou o bloco, defendeu bem, pois tem jogadores na frente que seguram bem a bola.
Acaba por ser um resultado muito mau para a nossa equipa. Queríamos somar três pontos, pois eram muito importantes. Ainda continuam pontos em disputa, as equipas têm de jogar entre elas e temos que honrar a camisola que vestimos.
Sinto que é cada vez mais difícil, mas não impossível. Neste momento passam a estar três ou quatro equipas a tentar fugir desta situação. Para isso temos de ganhar os três jogos, que equivalem a nove pontos. Não vale a pena fazer três pontos e depois um ponto, temos de fazer nove. Vamos defrontar equipas que estão na parte alta da tabela, o grau de dificuldade é maior, mas o clube honrou sempre os compromissos e nós temos de honrar a camisola.
Não me desiludiu a aposta nos jogadores. Conheço bem a qualidade individual dos jogadores. É mais fácil jogar quando estamos melhor na classificação, do que quando estamos numa situação difícil, a poucas jornadas do fim.
No início da época conseguimos sair desta situação, mas havia muitas jornadas pela frente. É normal que haja jogadores fora de forma, mas não posso apontar nada aos meus jogadores».