Xavi Hernández, lendário jogador da seleção espanhola de futebol e do FC Barcelona, jogou ontem a sua última final, mas o Al Sadd saiu derrotado na Taça do Emir do Qatar e o Al Duhail deu o primeiro título a Rui Faria.
Aos 39 anos, Xavi arruma as botas e este poderá mesmo ser o seu último jogo, caso não seja usado no Irão contra o Persepolis, jogo da Liga dos Campeões asiática, para cuja segunda fase o Al Sadd já está apurado.
Em Al-Wakra, a festa deu-se sobretudo pela estreia do primeiro estádio da lista dos que vão ser utilizados no Mundial, só que o Al Sadd, treinado por Jesualdo Ferreira e campeão nacional, fez questão de homenagear o seu mais conhecido jogador.
O Al Sadd, em que também alinha outro campeão espanhol, Gabi, acabou por cair por 4-1 ante o Al Duhail, equipa dirigida por outro português, Rui Faria, que assim conquista o primeiro troféu como treinador principal.
Akram Afif adiantou o Al Sadd, mas depois marcaram para o Al Duhail Ali Hassan Afif, Youssef El-Arabi, e Edmilson, que bisou na partida.
O estádio Al Janoub de Al Wakrah é o primeiro dos estádios construídos de raiz para o Mundial de 2022 a ser finalizado. Gianni Infantino, presidente da FIFA e várias outras figuras do futebol apadrinharam o momento.
Situado a 14 quilómetros da capital, Doha, foi desenhado pela arquiteta inglesa de origem iraquiana Zaha Hadid, e é o primeiro de oito estádios que os catarenses se comprometeram construir.
A fachada é inspirada pelo barco típico local dos pescadores de pérolas, o Dhow.
Tem capacidade para 40 mil pessoas, está ligado a uma rede de metro e entre outras facilidades propôe wi-fi grátis para os espetadores.
Este estádio aumenta para dois os já disponíveis para o Mundial - há que contar com o icónico Jalifa, construído en 1976 e remodelado para o evento, entretanto reinaugurado em 2017.
Todos os estádios deverão estar concluídos no final de 2020, a tempo de um 'test event' previsto para 2021, cerca de um ano antes do Mundial.