A seleção angolana de futebol vai participar na 33.ª edição da Taça das Nações Africanas (CAN) vestida com um tecido tradicional do sul de Angola, a ‘Samakaka’, num equipamento criado por uma empresa portuguesa.
A inovação resultou do casamento do traço criativo do jovem angolano Jesualdo Muvuma, 23 anos, com a Lacatoni, empresa portuguesa de equipamentos desportivos, que acolheu a proposta apresentada pela direção da Federação Angolana de Futebol (FAF), disse o presidente Artur Almeida e Silva.
De acordo com o líder federativo, a empresa lusa foi a única que se mostrou disponível para incorporar esse traço da cultura do país.
A Lacatoni apresenta três equipamentos diferentes com novidade os traços da ‘Samakaka’, um símbolo do sul do país, com destaque para a província da Huíla, nas mangas e na parte frontal da camisola. O equipamento principal é vermelho, calções pretos e meias vermelhas, o primeiro alternativo é branco, com calções vermelhos e meias brancas, enquanto o segundo alternativo tem camisola amarela, calções amarelos e meias amarelas.
"A cultura angolana é rica. Então não foi difícil escolher a ‘Samakaka’", sublinhou.
Por outro lado, a polémica aberta no passado fim de semana, relacionada com uma alegada falta de verbas para a participação de Angola na CAN19, Almeida e Silva assegurou que a questão está ultrapassada, não tendo, porém, adiantado o montante em causa.
Angola, que está a estagiar em Portugal, está integrada no grupo E, juntamente com a Tunísia, Mauritânia e Mali.