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Fernando Santos: «Foi um jogo intenso, bem disputado, entre duas equipas fortes»

Declarações de Fernando Santos, selecionador Portugal, na conferência de imprensa após a primeira meia-final da Liga das Nações de futebol, que Portugal venceu a Suíça por 3-1.

Fernando Santos: «Foi um jogo intenso, bem disputado, entre duas equipas fortes»
Futebol 365

«Já adjetivei Cristiano Ronaldo há muitos anos, quando, em 2003 ou 2004, fui treinador dele em Portugal, e com 18 anos já se adivinhava o que podia fazer.

É daquelas coisas que não tem adjetivo possível. É um génio. Tal com os há na pintura, ou na escultura, o Cristiano é um génio do futebol.

(sobre o VAR) Não me compete a mim falar de árbitros, devo falar da minha equipa e do jogo. Mas não posso deixar de dizer que no nosso último jogo [frente à Sérvia, na qualificação para o Campeonato da Europa] um penálti foi transformado em não penálti, e no final o árbitro acabou por me pedir desculpa.

Hoje, num lance que era penálti num lado, acabou por o ser no outro. E a mim o que me dizem é que nem foi penálti [contra Portugal]. Não me compete avaliar o trabalho dos árbitros, mas sim à UEFA.

Sou um defensor do VAR, acho que é importante, pode ajudar muito, mas quem de direito tem que começar a olhar para isto com muita atenção, sob o risco de se começar a dizer que o VAR não serve, quando eu acho que pode ser uma excelente ferramenta.

(sobre Cristano Ronaldo fazer a diferença) Quando alguém faz três golos num jogo, marca diferença. Acho que foi um jogo intenso, bem disputado, entre duas equipas fortes, a querer ganhar e com empenho total.

A Suíça surgiu bem organizada, mas estrategicamente mudou a sua forma de estar em campo. Não na sua qualidade de posse, porque os jogadores sabem o que fazer, mas limitou muito uma das suas vulnerabilidades no contra-ataque. De resto, foram iguais a si próprios, uma equipa com qualidade.

Montámos uma estratégia que pudesse eliminar algumas questões do adversário, por vezes conseguimos, outras não tão bem. Jogámos em losango, que é algo que nos últimos jogos não temos feito, mas que já tínhamos utilizado.

Esta equipa não está tão trabalhada nesse sentido, mas acho que respondeu bem. Acho que em alguns momentos perdemos um pouco da leitura do jogo e tivemos os nossos jogadores da frente muito juntos. Mas, depois, conseguiram compensar muito bem com a sua entrega e dinâmica.

(sobre João Félix) Falar em exames e oportunidades? Isso não funciona assim. Não é uma escola onde se avalia o jogador. Eu avalio o jogador durante toda a temporada, em que vi os jogos todos. Os jogadores vêm para a seleção nacional quando eu entendo que merecem vir, quando vêm estão aptos a jogar em qualquer circunstância».

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