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Liga das Nações: Holanda aproveita erros ingleses e 'desafia' Portugal

A Holanda aproveitou hoje da melhor maneira dois erros ‘infantis’ dos ingleses para bater a seleção de ‘sua majestade’ por 3-1, após prolongamento, e marcar encontro com Portugal na final da Liga das Nações em futebol.

Liga das Nações: Holanda aproveita erros ingleses e 'desafia' Portugal

A jogarem em ‘casa’ em Guimarães, os ingleses ainda se adiantaram, aos 32 minutos, num penálti de Rashford, mas, aos 73, De Ligt, que errara nesse lance, redimiu-se e forçou o tempo extra, marcado pelos erros de Stones, aos 97, e Barkley, aos 114.

Os jogadores ingleses perderam a bola para Memphis Depay, que na primeira ocasião permitiu a defesa incompleta de Pickford, numa jogada que acabou num autogolo de Kyle Walker, e, na segunda, serviu Promes, para este sentenciar o encontro.

Num jogo de erros, a Holanda acabou por ser mais feliz, e também mais eficaz, num jogo em que teve mais tempo a bola, comandada a meio-campo pela excelência de Frenkie de Jong, o melhor em campo, que na próxima época rumará ao FC Barcelona.

Os comandados de Ronald Koeman vão, assim, tentar o seu segundo título, depois da vitória no Europeu de 1988, com o ex-treinador do Benfica como central, frente a uma seleção lusa que também conta um cetro, face à vitória no último Europeu, em 2016.

Com o público inglês a ‘mandar’ nas bancadas, em festa permanente, o jogo começou equilibrado, muito tático, com as duas equipas a não quererem arriscar, nuns primeiros 30 minutos com remates sem perigo de Maguire, Bargwijn e Memphis.

A Holanda, sob a batuta de De Jong, foi tendo mais tempo a posse de bola e foi a tentar jogar que errou: De Ligt dominou mal um passe de De Roon e, depois, fez falta na área sobre Rashford, que inaugurou o marcador de penálti, aos 32 minutos.

Nada mudou com a vantagem dos ingleses, que, aos 37 minutos, numa transição, estiveram perto do segundo, valendo aos holandeses um precioso corte de Dumfries perante Rashford. A resposta surgiu num cabeceamento de De Ligt, servido por Memphis.

Para a segunda parte, a Inglaterra veio com Harry Kane no lugar do lesionado Rashford e quase aumentou a vantagem aos 54 minutos, num cabeceamento de Sancho, após centro da esquerda de Delph.

A resposta dos holandeses veio na jogada seguinte e nasceu de um erro de Kyle Walker, que perdeu a bola para Memphis, mas este, isolado, precipitou-se e rematou de longe à figura de Pickford.

Com Promes e Van de Beek nos lugares de Babel e De Roon, os holandeses assumiram cada vez mais o comando e a insistência deu frutos aos 73 minutos, com De Ligt a redimir-se da falha no golo inglês e a empatar o jogo, de cabeça, após canto de Memphis.

Os ingleses apostaram, então, em Henderson, retirando Delph, e tiveram uma reação fantástica, conseguido voltar a marcar, por Lingard, que anteriormente substituíra Sancho, mas o golo foi anulado por um fora de jogo mais do que milimétrico.

Apesar do ‘contratempo’, o ‘onze’ de Southgate não desistiu e tentou evitar o prolongamento, ameaçando em remates de Kane, Lingard e Sterling, sendo que, pelo meio, Memphis também podia ter marcado, após perda de bola comprometedora de Maguire.

Os ingleses entraram determinados no tempo extra, mas, aos 97 minutos, Stones perdeu infantilmente a bola para Memphis, que, isolado, viu Pickford negar-lhe o golo, mas, no ressalto, Promes rematou mal, só que contra Kyle Walker, e a bola entrou.

Em desvantagem, a Inglaterra não desistiu e foi em busca da igualdade, mas acabou por ‘oferecer’ novo golo aos holandeses, aos 114 minutos, agora com Barkley a perder para Memphis, que, farto de falhar, optou por servir Prome e este encostou para o 3-1.

No domingo, pelas 19:45, no Estádio do Dragão, no Porto, a Holanda vai, assim, disputar a final da primeira edição da Liga das Nações, frente a Portugal, que na quarta-feira bateu a Suíça também por 3-1, graças a um ‘hat-trick’ de Cristiano Ronaldo.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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